- Igreja doméstica em Taiyuan foi invadida no final do culto por cerca de trinta policiais à paisana e dez uniformizados; o pastor foi detido e os celulares dos presentes foram confiscados.
- Onze cristãos foram levados à delegacia, incluindo quatro funcionários da igreja e nove que protestaram contra a invasão.
- O dono do espaço alugado pela igreja também foi preso, mas liberado no dia seguinte; entre os detidos estavam duas mães com filhos pequenos.
- Os cristãos enfrentam pena de quinze dias de detenção.
- Contexto: igrejas domésticas na China enfrentam perseguição por não possuírem registro oficial; a Portas Abertas já documentou casos semelhantes, evidenciando um padrão de repressão.
Uma igreja doméstica em Taiyuan, na China, foi alvo de uma ação policial no final de um culto, resultando na prisão de 11 cristãos. A operação, que ocorreu quando o sermão já havia terminado, envolveu cerca de 30 policiais à paisana e 10 uniformizados. O pastor da igreja foi detido e os celulares dos presentes foram confiscados.
Além do pastor, quatro funcionários da igreja e nove cristãos que protestaram contra a invasão também foram levados à delegacia. Dentre os detidos, estavam duas mães com filhos pequenos. Os cristãos enfrentam uma pena de 15 dias de detenção, enquanto o dono do espaço alugado pela igreja foi preso, mas liberado no dia seguinte.
Contexto de Perseguição
As igrejas domésticas na China enfrentam perseguição constante por não possuírem registro oficial, o que as exclui de diretrizes governamentais que regulam o conteúdo dos sermões e a frequência dos fiéis. A Portas Abertas já havia documentado casos semelhantes de invasões e detenções, evidenciando um padrão de repressão contra essas comunidades.
A situação se agrava, pois a recusa em registrar as igrejas leva a um cenário de vigilância e controle. Os cristãos que se reúnem sem autorização do governo estão sujeitos a ações policiais e a possíveis penalidades. A igreja em Taiyuan pede orações por proteção e liberdade, destacando a necessidade de apoio para continuar suas atividades religiosas sem interferências externas.