- O diretor de Serviços da África da Portas Abertas, Joshua Williams, fez um apelo durante discurso na Coreia do Sul, criticando o silêncio da Igreja sobre a perseguição religiosa a cristãos.
- Ele informou que mais de 55 países registram perseguições ativas e que cerca de 45 milhões de pessoas foram deslocadas na África, incluindo 16 milhões que são cristãos.
- Williams citou a história de Caim e Abel para ilustrar a responsabilidade da Igreja diante do sofrimento dos fiéis.
- O apelo envolveu oração e jejum, destacando a gravidade da crise em regiões dominadas por extremistas como o Boko Haram, com relatos de sequestros de mulheres e meninas.
- Ao final, pediu união da Igreja em intercessão e reforçou a mensagem de que Jesus edifica a Igreja, chamando a uma resposta de avivamento espiritual global.
O diretor de Serviços da África da Portas Abertas, Joshua Williams, fez um apelo contundente durante um discurso na Coreia do Sul, criticando o silêncio da Igreja sobre a perseguição religiosa enfrentada por milhões de cristãos. Ele destacou que mais de 55 países registram perseguições ativas, com cerca de 45 milhões de pessoas deslocadas na África, incluindo 16 milhões que são cristãos.
Williams utilizou a história bíblica de Caim e Abel para ilustrar a responsabilidade da Igreja diante do sofrimento de seus fiéis. “O sangue de centenas de milhares clama a Deus globalmente. E Ele pergunta: Onde está a Igreja?”, questionou. Ele enfatizou que o primeiro passo para a mudança é o arrependimento, citando Neemias e Esdras como exemplos de líderes que buscaram a intervenção divina.
Chamada ao Avivamento
O diretor fez um chamado à oração e ao jejum, clamando por um avivamento espiritual global. Williams mencionou que a crise de perseguição é particularmente grave em regiões dominadas por grupos extremistas, como o Boko Haram. Ele relatou casos de mulheres e meninas sequestradas e abusadas, ressaltando que essas vítimas são verdadeiras guerreiras da fé.
Além disso, Williams pediu que a Igreja se una em intercessão pelos que sofrem, lembrando que a compaixão e a ação são essenciais. “Essas mulheres enfrentam o horror repetidamente, mas merecem nosso maior respeito”, afirmou. Ele encerrou seu discurso reafirmando a confiança nas palavras de Jesus, que prometeu que a Igreja será edificada, apesar dos desafios.
O discurso de Joshua Williams ecoou como um chamado à responsabilidade espiritual e à solidariedade global, lembrando a todos que o sofrimento dos cristãos perseguidos deve mover a Igreja à ação e à fé perseverante.