- John Huss foi precursor da Reforma Protestante, defendia a Bíblia na língua do povo e criticava as indulgências; foi excomungado e executado em 1415, após ser convocado ao Concílio de Constança sob promessa de segurança.
- A profecia de Huss dizia que, após sua morte, surgiria um “cisne” que não poderia ser queimado, interpretada por alguns como referência a Martinho Lutero, cerca de cem anos depois.
- Em 31 de outubro de 2025 foram divulgadas informações novas que geraram debates entre estudiosos sobre a veracidade da história da profecia.
- O livro Heróis da Fé, de Orlando Boyer, cita que Huss teria, ao ser queimado, dito: “Hoje vocês queimam um ganso, mas daqui a cem anos um surgirá cisne que vocês serão incapazes de assar”, associando o termo “ganso” ao sobrenome Huss.
- Após a execução em 6 de julho de 1415, as cinzas foram lançadas em um lago, mas seguidores guardaram pedaços do solo onde ele foi queimado; a figura de Huss é reconhecida como antecessora da Reforma.
John Huss, um importante precursor da Reforma Protestante, é lembrado por sua coragem e profecia durante sua execução em 1415. Acusado de heresia, Huss, que defendia a Bíblia na língua do povo e criticava as indulgências, previu que após sua morte surgiria um “cisne” que não poderia ser queimado. O prenúncio é interpretado como uma referência a Martinho Lutero, que se destacou cerca de cem anos depois.
Em 31 de outubro de 2025, novas informações foram divulgadas sobre essa profecia, gerando debates entre estudiosos sobre sua veracidade. O escritor Orlando Boyer, em seu livro “Heróis da Fé”, relata que Huss, ao ser queimado, declarou: “Hoje vocês queimam um ganso, mas daqui a cem anos um surgirá cisne que vocês serão incapazes de assar”. O termo “ganso” refere-se ao sobrenome Huss, que significa “ganso” em tcheco.
A história de Huss, nascido em uma família de camponeses na Boêmia por volta de 1370, é marcada por seu compromisso com a Bíblia e a crítica ao clericalismo. Após se tornar pregador na Capela Belém de Praga, ele começou a atrair multidões com suas pregações, que enfatizavam a necessidade de uma reforma na Igreja. Sua popularidade e a defesa dos princípios de John Wycliffe alarmaram o papado, levando à sua excomunhão e eventual condenação.
A Execução e o Legado
Huss foi convocado ao Concílio de Constança sob a promessa de segurança, mas foi executado em 6 de julho de 1415. Após sua morte, suas cinzas foram jogadas em um lago, mas seus seguidores preservaram pedaços do solo onde ele foi queimado como forma de memória. A profecia sobre o cisne e sua ligação com Lutero continuam a ser discutidas, com alguns defendendo sua autenticidade e outros questionando-a. O impacto de Huss na Reforma é inegável, antecipando um movimento que mudaria o curso da história cristã.