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Menina tem infância ceifada pela perseguição no México

Perseguição a famílias cristãs em comunidade indígena de Oaxaca se intensifica: prisões, demolição de casas e corte de água e luz, com acesso a escola e saúde negados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alicia teme a violência de sua comunidade indígena por seus pais não participarem mais dos rituais ancestrais
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  • Menina de 12 anos, na comunidade indígena de Oaxaca, vive sob medo por não participar de rituais ancestrais e por ser cristã.
  • O pai e outros homens foram presos por tentar explicar a decisão aos líderes locais e só voltaram após intervenção de mulheres cristãs.
  • As punições incluem cortes de serviços essenciais (eletricidade e água) e confisco de terras; líderes chegaram a discutir demolir ou incendiar casas e impedir acesso à escola e à saúde.
  • A mãe da menina afirma que a comunidade diz ser católica, mas a aceitação de outras religiões é limitada e condicionada aos costumes locais.
  • Organizações passam a apoiar as famílias com recursos e treinamento para enfrentar a perseguição, evidenciando a luta pela liberdade religiosa no contexto regional.

Enquanto muitas crianças no México têm a liberdade de brincar e estudar, Alicia, uma menina de 12 anos, vive sob constante medo em sua comunidade indígena em Oaxaca. Ela e sua família enfrentam perseguições por serem cristãos e se recusarem a participar dos rituais ancestrais. A situação se agravou quando o pai de Alicia e outros homens foram presos por tentarem explicar sua decisão aos líderes comunitários. Eles foram libertados apenas após a intervenção de mulheres cristãs.

As punições às famílias que não seguem as tradições locais incluem cortes de serviços essenciais, como eletricidade e água, além do confisco de terras. Os líderes da comunidade discutiram até a possibilidade de demolir ou incendiar as casas dos cristãos. Alicia relata que a pressão é intensa: “Eles queriam nos proibir de ir à escola e negaram acesso a cuidados médicos”.

Flor, mãe de Alicia, destaca que a comunidade se diz católica, mas a aceitação de outras religiões é limitada. “Eles dizem que aceitam outras religiões, mas só se você se adequar aos costumes deles”, afirma. Essa dinâmica revela uma falta de verdadeira liberdade religiosa na região, onde a não participação nos rituais é vista como uma afronta à cultura local.

Diante de tantas adversidades, as famílias cristãs têm buscado apoio para resistir à pressão e à violência. O apoio vem de organizações que oferecem recursos e treinamento para lidar com a perseguição. A história de Alicia é um retrato da luta por liberdade religiosa em um contexto onde a identidade cultural se sobrepõe a direitos fundamentais.

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