- A Igreja Católica divulgou nesta terça-feira a Nota Doutrinal Mater Populi Fidelis, aprovada pelo Papa Leão XIV e assinada pelo cardeal Víctor Manuel Fernández e pelo monsenhor Armando Matteo, que esclarece as designações marianas e reafirma a centralidade de Cristo.
- A nota rejeita o título de “Corredentora”, que poderia sugerir papel equivalente ao de Cristo, e afirma que Cristo é o único Mediador, com a mediação de Maria entendida de forma subordinada.
- Reconhece títulos como “Mãe dos Fiéis” e “Mãe Espiritual”, mas ressalta que não conferem independência de graça a Maria; o uso do termo “Mediadora” é aceito apenas em contexto limitado de intercessão.
- Orienta catequese e devoção popular para evitar interpretações errôneas e promover diálogo ecumênico com tradições cristãs que rejeitam o título de “Corredentora”; reforça que o Vaticano II e papas evitaram torná-lo dogma.
- A nota surge em meio a debates sobre os papéis de Maria na salvação e na fé católica, destacando a importância de esclarecer questões para evitar confusões doutrinárias e fortalecer a unidade entre fiéis.
A Igreja Católica divulgou, nesta terça-feira (4), a Nota Doutrinal Mater Populi Fidelis, aprovada pelo Papa Leão XIV. O documento, assinado pelo cardeal Víctor Manuel Fernández e pelo monsenhor Armando Matteo, esclarece as designações marianas e reafirma a centralidade de Cristo na salvação. A nota rejeita o título de “Corredentora”, que poderia sugerir um papel equivalente ao de Cristo.
O texto enfatiza que Cristo é o único Mediador e que a mediação de Maria deve ser entendida de forma subordinada. Embora reconheça títulos como “Mãe dos Fiéis” e “Mãe Espiritual”, a nota ressalta que essas designações não conferem a Maria uma posição de independência em relação à graça divina. O uso do termo “Mediadora” também é abordado, sendo aceito apenas em um contexto limitado, relacionado à intercessão.
Orientações para Catequese
A Nota Doutrinal busca orientar a catequese e a devoção popular, evitando interpretações errôneas sobre o papel de Maria. O Dicastério para a Doutrina da Fé pretende promover um diálogo ecumênico com outras tradições cristãs que rejeitam o título de “Corredentora”. O documento reafirma que o Concílio Vaticano II e diversos papas já evitaram definir este título como dogma.
A publicação da nota ocorre em um contexto de crescente discussão sobre os papéis de Maria na salvação e na fé católica. O Dicastério ressalta a importância de esclarecer essas questões para prevenir confusões doutrinárias e fortalecer a unidade entre os fiéis.