- O teólogo John Piper discute no podcast Ask Pastor John o processo de escolher o tema de um sermão, dizendo que envolve oração, experiência e subjetividade, além da razão.
- A base para a pregação, segundo Piper, é a vontade de Deus, que implica uma aplicação espiritualmente discernida da mente de Cristo a situações específicas.
- Ele cita a experiência de pregar em presídio, onde a escolha do texto ocorreu poucas horas antes do sermão, mostrando que inclinações subjetivas se misturam com o pensamento racional.
- Na preparação, Piper diz ter orado para ser guiado, chegou a planejar Filipenses 3:13 e optou por Romanos 8, por considerar o capítulo essencial, mesmo com apenas quatro horas de preparo; destaca que tema envolve como e por que pregar, o equilíbrio entre exposição bíblica e aplicabilidade prática, e a humildade e dependência de Deus.
O teólogo e pregador John Piper discute o processo de escolha do tema para um sermão em um episódio recente do podcast Ask Pastor John. Ele afirma que essa decisão vai além da razão, envolvendo oração, experiência e subjetividade. Piper destaca que a base para a elaboração de um sermão deve ser a “vontade de Deus”, que envolve uma aplicação espiritualmente discernida da mente de Cristo a situações específicas.
Durante a conversa, ele compartilha experiências, como a pregação em um presídio, onde a escolha do texto ocorreu poucas horas antes do sermão. “Inclinações extremamente subjetivas se misturavam com o pensamento racional”, explica. Piper enfatiza que a sabedoria que guia suas escolhas é permeada por influências subjetivas, e não apenas pela lógica.
A Importância da Oração
Piper menciona que, em sua preparação, orou intensamente para que Deus o guiasse na escolha da Escritura e abordagem mais eficaz. Ele relata que inicialmente planejava usar Filipenses 3:13, mas decidiu por Romanos 8, reconhecendo que era “o maior capítulo da Bíblia” e que o conhecia bem. Essa decisão foi influenciada pelo tempo limitado para se preparar, já que ele tinha apenas quatro horas.
O pregador ressalta que a escolha do tema não se resume a “o que pregar”, mas envolve como e por que pregar. A sensibilidade para a plateia e a orientação divina são cruciais. Piper conclui que a pregação requer um equilíbrio entre a exposição bíblica e a aplicabilidade concreta, destacando a importância da humildade e da dependência de Deus durante o processo de comunicação da fé.