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Conheça Gregório dos cantos gregorianos

Guido de Arezzo introduziu a notação musical moderna no século XI; o canto gregoriano consolidou-se nos séculos IX e X como monofônico, não sendo Gregório I o inventor

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(sedmak/Getty Images)
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  • O canto litúrgico cristão tem origem na salmodia, com cantos nas celebrações desde os primórdios da Igreja e referências bíblicas à prática dos apóstolos cantando após a Santa Ceia. A Liturgia das Horas surge a partir dessa tradição.
  • Santo Antônio, no século IV, inspirou monges a cantar todos os 150 salmos em uma semana, estabelecendo base para a Liturgia das Horas.
  • O canto gregoriano se consolidou nos séculos IX e X; Gregório I, papa entre 590 e 604, não o criou, mas organizou repertórios e criou a Schola Cantorum, a primeira escola de canto.
  • A evolução ocorreu com Guido de Arezzo no século XI, ao introduzir a notação musical moderna, o que ajudou o canto gregoriano a se tornar monofônico e mais transmissível.
  • Ainda hoje, respostas congregacionais durante a missa são exemplos de canto gregoriano, mantendo a prática na liturgia.

A história do canto litúrgico cristão remonta aos primórdios da Igreja, com registros de práticas de salmodia desde os tempos de Jesus. Cânticos foram utilizados nas celebrações, como evidenciado pelo apóstolo Mateus, que menciona Jesus e os apóstolos cantando após a Santa Ceia. A tradição se expandiu com Santo Antônio, que, no século 4, inspirou monges a cantar todos os 150 salmos em uma semana, estabelecendo a base para a Liturgia das Horas.

O canto gregoriano, frequentemente associado ao Papa Gregório I, na verdade, se consolidou nos séculos 9 e 10. Gregório I, que foi Papa entre 590 e 604, não é o criador desse estilo musical, mas sim um organizador que reuniu diversas tradições de canto da Igreja Católica. Sua contribuição foi a definição de repertórios e a criação da Schola Cantorum, a primeira escola de canto, em Roma.

Guido de Arezzo e a Notação Musical

A verdadeira evolução do canto gregoriano ocorreu com Guido de Arezzo, no século 11, que introduziu a notação musical moderna. Essa inovação permitiu que o canto gregoriano, caracterizado por sua monofonia, se desenvolvesse e se tornasse reconhecível. Antes disso, a música litúrgica não possuía uma forma definida, dificultando sua transmissão.

Com a notação de Arezzo, o canto gregoriano emergiu como um estilo musical coeso, onde todos os cantores seguem a mesma linha melódica. Essa forma de canto é distinta da música contemporânea, que apresenta harmonias e múltiplas vozes. Ainda hoje, respostas congregacionais durante a missa são exemplos de canto gregoriano, demonstrando sua continuidade na prática religiosa.

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