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Igreja perseguida no Oriente Médio cristão revela dificuldades de seguir a Cristo

Cristão ex-muçulmano, 22 anos, relata perseguição, registro civil bloqueado e expulsões em país de maioria islâmica, apelo por apoio ocidental

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Igreja perseguida no Oriente Médio cristão revela dificuldades de seguir a Cristo
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  • A RTM, em parceria com a missão Portas Abertas, publicou entrevista com um cristão ex-muçulmano de vinte e dois anos sobre perseguição nos países de maioria muçulmana.
  • O jovem disse que a conversão ao cristianismo pode gerar consequências devastadoras, incluindo dificuldades no registro civil de nascimento, perda de trabalho, de benefícios governamentais e até da família.
  • Ele afirmou que “um ex-muçulmano convertido deve morrer para a cultura islâmica”, destacando ostracismo e exclusão social enfrentados por convertidos.
  • Entre os desafios, mencionou que apenas filhos de cristãos podem ser registrados como tal, além de hostilidade na escola e impossibilidade de frequentar igrejas por causa da origem religiosa; a busca por um líder para batismo é longa por temores de autoridades.
  • Mesmo diante das dificuldades, relatou milagres durante fugas familiares, com proteção percebida em momentos críticos; pediu ao Ocidente orações, doações e treinamento bíblico para que muitos cristãos da região possam viver a fé plenamente.

A situação dos cristãos em países de maioria muçulmana é marcada por perseguições severas e desafios diários. Em uma recente entrevista, um jovem de 22 anos, ex-muçulmano, compartilhou suas experiências e as dificuldades enfrentadas por aqueles que decidem seguir a fé cristã no Oriente Médio. A conversa foi realizada pela RTM em colaboração com a missão Portas Abertas.

O cristão, que usou o nome fictício Thomas, destacou que a conversão ao cristianismo pode resultar em consequências devastadoras. O registro de nascimento de um muçulmano é uma marca permanente, dificultando a troca de religião e levando à perda de trabalho, benefícios governamentais e até mesmo da própria família. “Um ex-muçulmano convertido deve morrer para a cultura islâmica”, afirmou Thomas, ressaltando o ostracismo e a exclusão social enfrentados.

Desafios e Milagres

A vida religiosa de um ex-muçulmano é repleta de restrições. Thomas mencionou que apenas os filhos de cristãos podem ser registrados como tal, perpetuando a dificuldade para novos convertidos. Ele recordou experiências de hostilidade na escola e a incapacidade de frequentar igrejas cristãs devido à sua origem. “A busca por um líder religioso que nos batizasse foi longa, pois muitos temem represálias das autoridades”, disse.

Apesar dos desafios, Thomas relatou milagres vividos durante fugas de sua família, que enfrentava ameaças. Ele destacou a proteção divina em momentos críticos, o que fortaleceu sua fé. “Vimos a mão de Deus nos guiando e nos protegendo”, afirmou.

O que Esperam do Ocidente

Thomas fez um apelo à comunidade cristã do Ocidente, solicitando oração e apoio. Ele enfatizou a necessidade de doações e treinamento bíblico, já que muitos cristãos na região não conseguem trabalhar devido à perseguição. “Precisamos de cuidados e de ensino para que possamos viver nossa fé plenamente”, concluiu.

A realidade dos cristãos no Oriente Médio continua desafiadora, e o testemunho de Thomas é um lembrete da luta diária por liberdade religiosa em regiões onde a fé cristã é constantemente ameaçada.

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