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Mais oração protege saúde mental ao frequentar cultos

Cultos semanais reduzem 33% as chances de depressão e elevam a recuperação, apontando a igreja como proteção emocional

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O ambiente comunitário e regular da igreja pode oferecer suporte emocional e sensação de pertencimento - Foto: Freepik
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  • A saúde mental recebe atenção crescente; estudo aponta que a participação semanal em cultos religiosos pode reduzir em 33% as chances de depressão, destacando a vida comunitária como fator de proteção, com ressalvas sobre cuidado profissional.
  • Entre 2015 e 2023, 29% dos adultos nos Estados Unidos foram diagnosticados com depressão, com 37% das mulheres e 20% dos homens nesse registro.
  • A queda na frequência às igrejas é apontada como possível fator na piora da saúde emocional, segundo a pesquisadora, que critica a falta de discussões sobre religião em políticas de bem‑estar.
  • Frequentar cultos é citado como um dos fatores mais eficazes para recuperação, quando comparado a não frequentar, porém a fé não deve substituir tratamentos clínicos.
  • O ambiente comunitário da igreja pode oferecer apoio emocional e pertencimento, sendo visto por alguns como espaço de restauração e autocuidado em tempos de crise.

A saúde mental tem se tornado uma preocupação crescente, com depressão e ansiedade ganhando destaque nas políticas públicas e pesquisas. Em meio a esse cenário, um estudo recente sugere que a participação semanal em cultos religiosos pode reduzir em 33% as chances de desenvolver depressão. A pesquisa destaca a importância da vida comunitária na recuperação emocional, mesmo ressaltando a necessidade de cuidado profissional.

A solidão e a tristeza têm se tornado comuns, refletindo um aumento nos transtornos emocionais. De acordo com a jornalista Rebecca McLaughlin, entre 2015 e 2023, 29% dos adultos nos Estados Unidos foram diagnosticados com depressão. Ela observa que a crise afeta desigualmente diferentes grupos, com 37% das mulheres relatando um diagnóstico de depressão em suas vidas, em comparação com 20% dos homens.

A Igreja como Fator de Proteção

McLaughlin argumenta que a queda na frequência às igrejas pode ser um fator significativo na deterioração da saúde emocional. Ela critica a ausência de discussões sobre religião nos conselhos de bem-estar, que frequentemente se concentram em atividades físicas e alimentação saudável. Frequentar cultos, segundo a autora, é um dos fatores mais eficazes para proteger a saúde mental, com estudos indicando que aqueles que participam regularmente têm uma maior chance de recuperação em comparação aos que não frequentam.

Embora a experiência religiosa possa ter aspectos negativos, McLaughlin ressalta que comunidades saudáveis podem oferecer apoio emocional e pertencimento. Ela adverte que a fé não deve substituir tratamentos clínicos, mas pode ser um complemento importante no processo de cura.

Um Espaço para Recomeçar

O ambiente comunitário da igreja pode se transformar em um espaço de restauração e apoio emocional. Para muitos, retornar a uma comunidade de fé é um gesto de autocuidado. A escritora conclui que, para algumas pessoas, a igreja pode ser um elemento vital para a recuperação emocional, ressaltando que o apoio comunitário é essencial em tempos de crise.

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