- Pope Leo, o primeiro papa americano, criticou as políticas de imigração de Donald Trump e o tratamento desumano a imigrantes nos Estados Unidos.
- Ele apoiou a declaração dos bispos dos EUA que condena deportações em massa e operações de imigração que geram medo e ansiedade.
- O pontífice pediu tratamento com dignidade e vias legais para quem vive ilegalmente no país, destacando que muitos imigrantes contribuem há anos.
- Questionou a compatibilidade entre as políticas de Trump e os ensinamentos da Igreja, afirmando que quem combate o aborto mas aceita tratamento desumano não defende a vida.
- Também lançou vídeo sobre a crise climática aos bispos presentes na COP30 no Brasil, ressaltando a falta de vontade política diante de inundações, secas e tempestades.
Pope Leo, o primeiro papa americano, criticou as políticas de imigração do ex-presidente Donald Trump, chamando a atenção para o tratamento desrespeitoso dado a imigrantes nos Estados Unidos. Em declarações recentes, ele apoiou uma declaração dos bispos dos EUA que condena as deportações em massa e as operações de imigração que geram medo e ansiedade.
O pontífice enfatizou a importância de tratar imigrantes com dignidade, afirmando que existem maneiras legais de lidar com a situação de pessoas vivendo ilegalmente no país. “Devemos buscar formas de tratar as pessoas humanamente”, disse Leo, ressaltando que muitos imigrantes têm contribuído para a sociedade por anos. Ele também criticou a violência que algumas dessas operações têm gerado, reiterando que o tratamento atual é inaceitável.
Críticas às Políticas de Trump
Em suas declarações, Leo questionou a compatibilidade das políticas de Trump com os ensinamentos da Igreja Católica. “Alguém que se opõe ao aborto, mas concorda com o tratamento desumano de imigrantes, não sei se isso é ser a favor da vida”, afirmou. Essa posição reflete uma mudança significativa no discurso papal, que tem se tornado mais contundente em relação a essas questões.
Além das críticas à imigração, o papa também lançou um vídeo abordando a crise climática, dirigido aos bispos que participam da COP30 no Brasil. Ele destacou a falta de vontade política para enfrentar os desafios climáticos, afirmando que “a criação está clamando em meio a inundações, secas e tempestades.”
Com essas declarações, Pope Leo reafirma seu compromisso com a dignidade humana e a justiça social, temas centrais na doutrina católica.