- Em 2024, o relatório do Observatório sobre Intolerância e Discriminação contra Cristãos na Europa (OIDAC Europa) aponta 274 ataques diretos e 2.211 crimes de ódio anticristãos, com França, Reino Unido, Alemanha e Espanha como pontos mais ativos.
- Durante reunião no Parlamento Europeu, a diretora Anja Tang apresentou os dados, ressaltando casos de assassinatos e agressões, e que mais cristãos enfrentam processos judiciais por expressar crenças pacificamente, citando Päivi Räsänen.
- Casos citados incluem o assassinato de um frade de 76 anos na Espanha, o ataque ao cristão assírio Ashur Sarnaya durante transmissão ao vivo e um ataque em Istambul que resultou na morte de um fiel durante uma missa.
- NoPolônia e na Espanha, muitos episódios de agressões a padres não são registrados; cerca de 80% dos sacerdotes poloneses não registraram queixas, e há restrições à liberdade religiosa, como proibições de oração pública.
- Ações da União Europeia foram solicitadas por Bert-Jan Ruissen e Miriam Lexmann, incluindo a nomeação de um Coordenador Europeu, coleta sistemática de dados e financiamento para proteção; França lidera em crimes anticristãos com alta de 13% no 1º semestre de 2025, Alemanha tem +22%, e Reino Unido registra preocupação com hostilidade no ambiente de trabalho.
A violência e a discriminação contra cristãos na Europa aumentaram significativamente em 2024, conforme revelado pelo relatório do Observatório sobre Intolerância e Discriminação contra Cristãos na Europa (OIDAC Europa). O documento contabiliza 274 ataques diretos e 2.211 crimes de ódio anticristãos, destacando os países com maior incidência: França, Reino Unido, Alemanha e Espanha.
Durante uma reunião no Parlamento Europeu, a diretora da OIDAC, Anja Tang, apresentou dados alarmantes, incluindo assassinatos e agressões. Tang destacou que cada vez mais cristãos enfrentam processos judiciais por expressarem suas crenças pacificamente. Ela citou o caso da política finlandesa Päivi Räsänen, que foi julgada por publicar um versículo bíblico.
Casos de Violência
O relatório menciona episódios preocupantes, como o assassinato de um frade de 76 anos na Espanha e o ataque ao cristão assírio Ashur Sarnaya, esfaqueado enquanto transmitia sua fé ao vivo. Além disso, um ataque em Istambul resultou na morte de um fiel durante uma missa. Essas ocorrências refletem um padrão crescente de hostilidade religiosa.
Na Polônia e na Espanha, muitos casos de agressões contra padres não são reportados. Aproximadamente 80% dos sacerdotes poloneses não registraram queixas, apesar de terem sofrido agressões. O relatório também aponta para restrições à liberdade religiosa, como proibições de oração pública e criminalização de práticas de fé.
Reação das Autoridades
Os eurodeputados Bert-Jan Ruissen e Miriam Lexmann pediram ações concretas da União Europeia para combater a discriminação anticristã. Entre as propostas estão a nomeação de um Coordenador Europeu para a questão, coleta sistemática de dados e financiamento para iniciativas de proteção.
A França permanece como o país com o maior número de crimes anticristãos, com um aumento de 13% apenas no primeiro semestre de 2025. A Alemanha registrou um crescimento de 22% nos crimes de ódio contra cristãos. No Reino Unido, a hostilidade no ambiente de trabalho é uma preocupação crescente, afetando mais da metade dos entrevistados.
O relatório conclui que a crescente hostilidade contra cristãos na Europa exige respostas urgentes de governos e instituições internacionais, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para garantir a liberdade religiosa no continente.