- A presença cristã no Oriente Médio e Norte da África enfrenta crise, com quedas populacionais associadas a conflitos, perseguições religiosas e crises políticas; em 2011 a Síria tinha cerca de 2 milhões de cristãos, caindo para ~579 mil, e no Iraque a população passou de 1,5 milhão em 2003 para menos de 200 mil hoje; na Palestina/EUA, a participação caiu de 11% para 1% nos anos 2000; em Belém, cristãos eram 86% em 1950 e chegaram a 10% no censo de 2017.
- O Domingo da Igreja Perseguida de 2026 terá o tema “Fé Corajosa no Oriente Médio e Norte da África” e aponta a necessidade de apoio por meio de ações locais.
- Fatores de fuga incluem liderança de igrejas como Chimoun Daniel, extremismo islâmico, instabilidade política na Síria, serviço militar obrigatório e crise econômica, que empurram cristãos a deixar a região.
- A instabilidade provocada pelo terremoto de fevereiro de 2023 na Síria intensificou a emigração, com muitos que antes não pensavam em emigrar passando a considerar essa possibilidade.
- Para ajudar, o DIP 2026 propõe mobilização nas igrejas locais, com orações, apoio financeiro a projetos de socorro (reconstrução de casas, distribuição de Bíblias) e a união de cristãos no Brasil e na América Latina para assistir as comunidades na região.
A presença cristã no Oriente Médio e Norte da África enfrenta uma crise alarmante, com diminuições drásticas na população ao longo das últimas décadas. Fatores como conflitos armados, perseguições religiosas e crises políticas têm impulsionado a fuga de milhares de cristãos. Em 2011, a Síria contava com cerca de 2 milhões de cristãos, número que caiu para aproximadamente 579 mil. No Iraque, a população cristã despencou de 1,5 milhão em 2003 para menos de 200 mil atualmente.
O tema do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2026 será “Fé Corajosa no Oriente Médio e Norte da África”, destacando a necessidade de apoio às comunidades locais. A situação é crítica, com a Palestina apresentando uma queda de cristãos de 11% da população em 2000 para apenas 1% atualmente. Em Belém, o número de cristãos era de 86% em 1950, reduzindo para 10% em um censo de 2017.
Fatores de Fuga
Líderes de igrejas, como Chimoun Daniel, expressam preocupação com o futuro. Ele afirma que a ausência de cristãos resulta em lugares sem “sal e luz”. O extremismo islâmico e a instabilidade política, especialmente na Síria, têm forçado muitos a deixar suas terras. O serviço militar obrigatório e a crise econômica também contribuem para essa migração.
A recente instabilidade após o terremoto na Síria, que ocorreu em fevereiro de 2023, intensificou a emigração. Malatius Messika, líder cristão, observa que muitos que antes não consideravam emigração agora a veem como uma opção necessária. Em países como Iémen e Arábia Saudita, ser cristão é extremamente perigoso, com muitos enfrentando violência e pressão por parte de suas comunidades.
Apoio Necessário
Para ajudar os cristãos perseguidos, a organização do DIP 2026 nas igrejas locais é vital. A mobilização pode incluir orações e apoio financeiro a projetos de socorro, como reconstrução de casas e distribuição de Bíblias. A união de cristãos em todo o Brasil e América Latina pode ser um passo importante para aliviar a difícil realidade enfrentada pelas comunidades cristãs na região.