- A família cristã da Nicarágua enfrentou pressão governamental, com o pai, um pastor, preso por nove meses; a mãe incentivava as filhas a frequentarem escola e igreja, sem conseguir visitá-lo.
- O pastor foi liberado, mas obrigado a deixar o país; em videochamada, apareceu com 50 quilos a menos e avisou que estavam observando a esposa, pedindo que ela saísse do país imediatamente.
- Naquela mesma noite, a mãe e as filhas fugiram levando apenas roupas, deixando tudo para trás, e cruzaram a fronteira rumo a um país vizinho.
- O reencontro com o pai ocorreu em um novo país, com emoção: Manuela o abraçou forte e expressou a ausência sentida; Alaia destacou a resiliência aprendida com os pais.
- A história ilustra a perseguição de fiéis em alguns lugares, ressaltando fé e perseverança como legado, sem apelo a comoção, e lembrando que não se deve depender de bens materiais.
A família cristã da Nicarágua, alvo de perseguição governamental, passou por uma intensa provação após a prisão do pai, um pastor, que ficou detido por nove meses. Durante esse período, a mãe das meninas, Alaia e Manuela, buscou manter a normalidade, incentivando-as a frequentar a escola e a igreja, enquanto tentava, sem sucesso, visitar o esposo.
A situação se agravou quando o pastor foi libertado, mas forçado a deixar o país imediatamente. Em uma videochamada, a família ficou chocada ao vê-lo com 50 quilos a menos. Com medo de represálias, o pastor alertou sua esposa: “Eles estão observando você. Vão prendê-la para me silenciar. Você precisa sair do país agora!”. Naquela mesma noite, a mãe e as filhas fugiram, levando apenas algumas roupas e deixando tudo para trás.
Reencontro Emocionante
Após atravessarem a fronteira, o reencontro com o pai em um novo país foi repleto de emoções. Manuela descreveu o momento: “Eu o abracei com muita força e disse o quanto sentia sua falta”. Apesar da alegria de estarem juntos novamente, a dor da perda da casa e da vida anterior era palpável. Alaia refletiu sobre a resiliência que aprenderam com os pais, que já as preparavam para enfrentar dificuldades e perseguições.
A experiência da família ilustra a realidade de muitas outras que, como elas, enfrentam a opressão por sua fé. As lições de fé e perseverança permanecem como um legado. “Aprendi que a perseguição nos ensina a não nos apegarmos às coisas terrenas”, concluiu Alaia, destacando a importância de viver e, se necessário, morrer por Cristo.