- Rajon Rondo, ex-armador e atual auxiliar técnico do Milwaukee Bucks, criticou o estilo de jogo da NBA, chamando-o de robótico e destacando a perda de autonomia criativa dos armadores diante das estatísticas.
- O comentarista aponta que, apesar de armadores serem fisicamente mais altos hoje, a inteligência em quadra parece ter diminuído, com jogadas repetitivas e ritmo ofensivo ditado por dados.
- Ele citou que a ideia de arremessar nos primeiros seis segundos de posse restringe o pensamento dos armadores.
- Rondo acredita que a NBA vivencia um ciclo de mudanças e pode entrar numa nova fase nos próximos cinco a seis anos, com mais liberdade criativa para os armadores.
- O objetivo é que os armadores voltem a ser valorizados e participem mais das decisões, oferecendo um jogo menos dependente de estatísticas e mais autêntico.
Rajon Rondo, ex-armador e atual auxiliar técnico do Milwaukee Bucks, criticou o estilo de jogo da NBA, descrevendo-o como “robótico”. Em entrevista recente, Rondo expressou suas preocupações sobre a autonomia dos armadores, afirmando que a criatividade dos jogadores foi substituída por um jogo ditado por estatísticas.
O bicampeão da liga observou que, embora os armadores sejam fisicamente mais altos hoje, a inteligência em quadra parece ter diminuído. Rondo destacou que as jogadas se tornaram repetitivas, com os times seguindo roteiros baseados em dados, o que resulta em um ritmo ofensivo menos orgânico. “As pessoas falam que os times devem arremessar nos primeiros seis segundos de posse, e isso limita o pensamento dos armadores”, criticou.
Mudança de Paradigma
Rondo acredita que o basquete está em um ciclo de mudanças e que a NBA pode estar à beira de uma nova fase. Ele prevê que, em cinco a seis anos, os armadores poderão ter mais liberdade para tomar decisões criativas em quadra. “Espero que os armadores voltem a ser mais apreciados e envolvidos na tomada de decisões”, afirmou.
A visão crítica de Rondo reflete não apenas sua experiência como jogador, mas também seu desejo de ver um jogo que valorize a individualidade e a criatividade dos atletas. Para ele, a próxima fase do basquete deve trazer uma abordagem mais flexível e menos dependente de estatísticas, permitindo que os jogadores se expressem de maneira mais autêntica.