- Na temporada 2025/26, lesions atingem Giannis Antetokounmpo, Victor Wembanyama, Anthony Davis e Ja Morant, em menos de quinze jogos.
- Steve Kerr, técnico do Golden State Warriors, critica o calendário da NBA pela quantidade de jogos e pelas lesões, defendendo a redução de oitenta e dois para setenta e dois jogos.
- Kerr afirma que velocidade e ritmo do jogo elevam o desgaste. Uma pesquisa da ESPN aponta o ritmo médio mais rápido desde 1988/89, com cerca de cinquenta e cinco quilômetros percorridos por jogo a sete vírgula treze quilômetros por hora.
- O treinador destaca a falta de tempo para recuperação e treino, citando cinco back-to-backs no primeiro mês e uma janela de dezoito jogos em vinte e nove dias, o que dificulta o treino e o descanso.
- Para mitigar o problema, Kerr sugere reduzir o número de jogos para setenta e dois, reconhecendo que isso depende de consenso entre as partes envolvidas e envolve impactos financeiros.
A temporada 2025/26 da NBA tem sido marcada por um aumento significativo no número de lesões entre estrelas da liga, como Giannis Antetokounmpo, Victor Wembanyama, Anthony Davis e Ja Morant. Em menos de 15 jogos, esses atletas já enfrentaram contusões. O técnico do Golden State Warriors, Steve Kerr, critica o calendário da NBA, atribuindo a culpa pelo elevado número de lesões ao volume excessivo de jogos e à falta de descanso para os jogadores.
Kerr destaca que a velocidade e o ritmo do jogo estão contribuindo para o desgaste físico dos atletas. Uma pesquisa da ESPN revela que a atual temporada apresenta o mais rápido ritmo médio coletivo desde 1988/89, com os jogadores percorrendo cerca de 55 quilômetros por jogo a uma velocidade média de 7,13 km/h. Essa aceleração no jogo, segundo o treinador, resulta em um aumento do risco de lesões.
Críticas ao Calendário
O técnico do Warriors também aponta a falta de tempo para recuperação e treino como um fator crítico. Apenas no primeiro mês da temporada, a equipe já enfrentou cinco back-to-backs, resultando em uma agenda intensa de 17 jogos em 29 dias. Kerr expressa sua preocupação: “Não é fácil. Estamos fora há uma semana ou mais, e não temos tempo nem para treinar”.
Para mitigar esses problemas, Kerr sugere que a NBA considere reduzir o número de jogos de 82 para 72. No entanto, ele reconhece que essa mudança exigiria um consenso entre todos os envolvidos, o que pode ser complicado devido às implicações financeiras. “Imagine alguma grande empresa dizendo: ‘Não estamos tão preocupados com o nosso preço de ações. Estamos preocupados em empregar pessoas e melhorar nosso produto’”, conclui Kerr.
A discussão sobre a carga de trabalho e o calendário da NBA continua a ser um tema relevante, especialmente considerando o impacto que as lesões têm na competitividade da liga e na saúde dos jogadores.