- Erik Spoelstra, técnico do Miami Heat, criticou o calendário da NBA, que prevê 82 jogos em menos de seis meses, destacando o volume de back-to-backs. Ele afirmou que não há como mudar a forma como o calendário está estruturado hoje.
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- O treinador disse que alterações seriam possíveis apenas se houvesse consenso entre as equipes para reduzir o número de jogos antes do próximo acordo de televisão, e lamentou que isso não tenha ocorrido.
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- O debate sobre a redução da temporada ganhou impulso após Kerr, treinador do Golden State Warriors, defender mudanças para proteger a saúde dos atletas.
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- Além disso, o ritmo de jogos está mais rápido, segundo a ESPN Research, o que aumenta a preocupação com a saúde dos jogadores diante de um calendário tão intenso.
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- Spoelstra e Kerr reforçaram que não há solução imediata para conciliar competição e bem-estar dos atletas sob o cenário atual.
Erik Spoelstra, técnico do Miami Heat, expressou suas preocupações sobre o calendário da NBA, que prevê 82 jogos em menos de seis meses. O treinador criticou a alta quantidade de back-to-backs e afirmou que não espera mudanças significativas no formato atual. Em suas palavras, não há como fazer nada pela forma como o calendário está estruturado agora.
Spoelstra revelou que as alterações no calendário só seriam possíveis se houvesse um consenso entre os times para reduzir o número de jogos antes do próximo acordo de televisão. “Mas isso não aconteceu”, lamentou. O tema foi reavivado por Steve Kerr, técnico do Golden State Warriors, que tem sido um defensor ativo da redução da temporada para proteger a saúde dos atletas.
Ritmo Acelerado
O ritmo dos jogos também se tornou uma preocupação crescente. Segundo dados da ESPN Research, a NBA apresenta o ritmo coletivo médio mais rápido desde o final da década de 1980. Essa velocidade elevada, embora facilite a pontuação, aumenta os riscos para os jogadores, que enfrentam um calendário intenso e desgastante.
Kerr e Spoelstra discutiram a necessidade de encontrar uma solução para proteger os atletas, mas ambos reconhecem que não há uma solução imediata. O cenário atual, com a pressão de um calendário tão exigente, levanta questões sobre a viabilidade de manter a integridade física dos jogadores em um ambiente tão competitivo.