Crise de Boto pode comprometer negociações na janela de transferências

Eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, o Flamengo se prepara para o retorno do Brasileirão, mas enfrenta uma crise interna significativa. O diretor José Boto, que chegou ao clube no início do ano, está no centro das tensões, especialmente após o veto à contratação do atacante irlandês Michael Johnston, do West Bromwich.

A situação se agravou com a confirmação da venda de Gerson para o Zenit, que pagou a multa rescisória de 25 milhões de euros. Apesar de ter renovado contrato até 2030, Gerson deixou o clube, gerando descontentamento entre os jogadores e a diretoria. O presidente Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, mantém apoio a Boto, mas a pressão aumenta com rumores sobre a venda de Pedro.

Nos últimos dias, surgiram especulações sobre a possível saída de Pedro, com o Flamengo buscando propostas do exterior. O clube, no entanto, negou qualquer intenção de negociar o atacante, reafirmando sua confiança na comissão técnica. A situação se complica ainda mais com a má fase do jogador em campo e a estagnação nas negociações para a renovação de seu contrato.

Crise nas Contratações

A janela de transferências se abre em breve, mas o Flamengo não parece ter encaminhado reforços. O veto à contratação de Johnston, que já tinha passagem comprada para o Rio, foi motivado por críticas da torcida e um relatório médico desfavorável. Boto expressou sua insatisfação com a decisão, temendo por sua credibilidade no mercado.

Além disso, a negociação de Victor Hugo para o Famalicão foi interrompida após questionamentos internos sobre a saída do jovem sem lucro. O Flamengo busca reforços, como o meia Jorge Carrascal, mas as conversas estão travadas, refletindo a instabilidade na gestão do futebol. A equipe se prepara para enfrentar o São Paulo no Maracanã, enquanto a diretoria tenta resolver as questões internas.