10 de jul 2025
Mundial revela acertos, falhas e oportunidades de melhoria para o futuro
Mundial de Clubes nos EUA atraiu mais de 80 mil torcedores, mas enfrentou críticas por horários e qualidade de produtos oficiais.

PSG 4 x 0 Atlético de Madrid, no Rose Bowl, detém o recorde de público no Mundial até aqui: 80.619 torcedores (Foto: Instagram / @fifaclubworldclub)
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O Mundial de Clubes se encerra neste domingo, apresentando um saldo positivo em sua edição nos Estados Unidos, apesar de algumas críticas e desafios. A competição, que reuniu campeões de diversas partes do mundo, adotou um formato de grupos seguido de mata-mata, o que agradou ao público e trouxe emoção aos jogos.
O público superou as expectativas, com várias partidas registrando mais de 70 mil torcedores. O jogo entre PSG e Atlético de Madrid no Rose Bowl, em Los Angeles, teve um recorde de 80.619 espectadores. A estratégia de preços dinâmicos para os ingressos ajudou a garantir casas cheias, com preços ajustados conforme a demanda.
Desafios e Críticas
Entretanto, o torneio enfrentou críticas em relação aos horários das partidas, especialmente os jogos às 15h locais, que ocorreram em temperaturas de até 37 graus. Essa escolha foi feita para atender ao público europeu, mas gerou desconforto entre jogadores e torcedores. A Fifa, ciente das reclamações, não deve alterar esses horários para a Copa do Mundo de seleções no próximo ano.
A qualidade dos produtos oficiais também foi um ponto de insatisfação. Embora houvesse uma variedade de itens, muitos esgotaram rapidamente e a qualidade foi considerada inferior. Além disso, a interação com o público foi um destaque positivo, com telões e música de clubes criando uma atmosfera vibrante.
Polêmicas e Inovações
Entre as polêmicas, a parada climática durante alguns jogos, devido a alertas de raios, gerou descontentamento, especialmente entre treinadores. A Fifa manteve essa prática, que é comum em esportes americanos, para a segurança dos atletas. Outro ponto controverso foi a permissão de reforços durante o torneio, como no caso do Chelsea, que contratou João Pedro após a fase de grupos.
A Fifa também testou diferentes formatos de entrevistas na zona mista, mas ainda não encontrou um padrão ideal. A entrada dos times, inspirada na NBA, não teve a adesão esperada, com jogadores demonstrando timidez. Apesar dos desafios, o evento se destacou pela capacidade de adaptação e pela experiência proporcionada aos torcedores.
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