04 de ago 2025
Copa América Femenina: jogadoras se destacam e cobram ações das autoridades do futebol
Brasil vence a Colômbia nos pênaltis e conquista título da Copa América Femenina, mas desafios estruturais e desigualdade persistem no futebol feminino

Foto: Reprodução/The Athletic UK
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O Brasil conquistou seu nono título da Copa América Femenina ao vencer a Colômbia nos pênaltis, em uma final emocionante realizada no último sábado, com 23.798 torcedores presentes no estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito. A partida terminou empatada em 4 a 4 após a prorrogação, levando a decisão para os pênaltis, onde o Brasil triunfou por 5 a 4.
A competição, embora tenha culminado em um espetáculo emocionante, enfrentou desafios significativos ao longo do torneio. A média de público durante a fase de grupos foi de apenas 300 espectadores, refletindo a baixa presença nas arquibancadas. Críticas à Conmebol surgiram em relação à infraestrutura, especialmente sobre os espaços destinados aos aquecimentos das equipes. Jogadoras como Marta e Ary Borges expressaram descontentamento com as condições, levando a entidade a permitir o uso do gramado para aquecimento antes das partidas.
Premiação e Desigualdade
A premiação financeira do torneio foi considerada um avanço, com o Brasil recebendo 3 milhões de dólares por suas conquistas em 2022 e 2025. Em contraste, a Colômbia, vice-campeã, recebeu 500 mil dólares em cada edição. Apesar do progresso, a disparidade em relação ao futebol masculino é evidente, com a Argentina, campeã da Copa América masculina, recebendo um aumento de 80% na premiação entre as edições.
Os diretores da Conmebol, Frederico Nantes e Fabimar Franchi, destacaram que a premiação deve ser vista como um "piso" para o crescimento do futebol feminino, enfatizando a necessidade de investimentos em ligas juvenis e na formação de treinadores.
Desafios e Futuro
A altitude de Quito, a 2.850 metros acima do nível do mar, também foi um desafio para as jogadoras. A Conmebol defendeu a escolha do local, citando a infraestrutura e a logística favorável. A próxima competição, a Liga das Nações feminina, ocorrerá de outubro a abril, mas o Brasil, como sede, não participará.
A comparação com a Eurocopa feminina, que teve grande sucesso de público, evidencia a necessidade de mais investimentos e visibilidade para o futebol feminino na América do Sul. Especialistas apontam que a falta de apoio e a desvalorização histórica do esporte são obstáculos a serem superados. A artilheira da competição, Amanda Gutierres, afirmou que o nível técnico do futebol sul-americano é elevado e que a responsabilidade da Conmebol é crucial para o futuro do torneio.
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