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Amanda Gutiérrez deixa a Futpro após movimento #SeAcabou ganhar destaque

Amanda Gutiérrez deixa a presidência do Futpro após avanços significativos para o futebol feminino, incluindo medidas contra assédio e apoio a jogadoras grávidas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Amanda Gutiérrez, presidenta do sindicato de futebol feminino Futpro em 2023. (Foto: Kike Rincón)
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  • Amanda Gutiérrez anunciou sua saída da presidência do sindicato Futpro após um ciclo de conquistas no futebol feminino na Espanha.
  • Ela foi fundamental nas negociações que melhoraram as condições de trabalho das jogadoras, especialmente após o incidente envolvendo Luis Rubiales e Jennifer Hermoso.
  • Sob sua liderança, o Futpro destacou-se no movimento #SeAcabó, que exigiu mudanças estruturais no futebol feminino.
  • Gutiérrez organizou uma declaração de apoio a Hermoso e mediou discussões com a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para estabelecer um novo acordo coletivo.
  • Embora deixe a presidência, Gutiérrez continuará no sindicato, defendendo que a liderança deve ser exercida por uma jogadora.

Amanda Gutiérrez, fundadora do sindicato Futpro, anunciou sua saída da presidência após um ciclo de conquistas significativas para o futebol feminino na Espanha. Gutiérrez foi uma figura central nas negociações que resultaram em melhorias nas condições de trabalho das jogadoras, especialmente após o incidente envolvendo o beijo não consentido de Luis Rubiales em Jennifer Hermoso.

Sob sua liderança, o Futpro se destacou no movimento #SeAcabó, que mobilizou jogadoras para exigir mudanças estruturais no futebol. Gutiérrez mediou com a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e outros sindicatos para estabelecer um novo acordo coletivo, focando em questões como maternidade e conciliação. “Conseguimos isso e muito mais”, afirmou em comunicado, destacando avanços como um protocolo contra o assédio e suporte a jogadoras grávidas.

Desde a fundação do Futpro em 2021, a organização conquistou acordos que aumentaram as premiações e permitiram que jogadoras viajassem com seus filhos para competições. Em 2022, a RFEF anunciou a equiparação das condições econômicas entre as seleções masculina e feminina, além de melhorias nas condições de trabalho. No entanto, a crise das 15 jogadoras que se afastaram da seleção antes do Mundial impulsionou a necessidade de mudanças mais profundas.

Após o beijo de Rubiales, o Futpro se tornou a voz de Hermoso, emitindo um comunicado que pedia mudanças imediatas. Gutiérrez organizou uma declaração conjunta de mais de 50 jogadoras, que se uniram em apoio a Hermoso. A pressão culminou em uma cúpula em Oliva, onde foram discutidas melhorias e a criação de uma comissão mista para promover mudanças internas.

Embora Gutiérrez deixe a presidência, ela permanecerá no sindicato, acreditando que a liderança deve ser exercida por uma jogadora. Em seu comunicado, ela enfatizou que, pela primeira vez, a Eurocopa foi marcada por um foco exclusivo no futebol na Espanha.

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