- A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) planeja implementar o VAR 3.0, que inclui o impedimento semiautomático, na Série A a partir de 2026.
- A decisão foi tomada em reunião com a Comissão Nacional de Clubes (CNC).
- A CBF enfrenta dificuldades na contratação de fornecedores e na instalação de equipamentos nos estádios.
- O custo estimado para a implementação do VAR 3.0 pode chegar a R$ 40 milhões por temporada, enquanto o VAR tradicional custa cerca de R$ 7,5 milhões por edição.
- A nova tecnologia visa melhorar a precisão nas medições de impedimento e reduzir polêmicas nas decisões de arbitragem.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou planos para implementar o VAR 3.0, que inclui o impedimento semiautomático, na Série A a partir de 2026. A decisão foi tomada em reunião com a Comissão Nacional de Clubes (CNC), mas a CBF enfrenta desafios significativos na contratação de fornecedores e na instalação de equipamentos adequados nos estádios.
Desde a introdução do VAR no Brasil em 2019, a tecnologia passou por diversas atualizações, sendo a mais recente a implementação do impedimento semiautomático na Copa do Mundo de 2022. Essa nova tecnologia promete melhorar a precisão na medição da posição dos jogadores e da bola, eliminando a necessidade de traçados manuais que frequentemente geram controvérsias.
A CBF estima que o custo para a implementação do VAR 3.0 na Série A pode chegar a R$ 40 milhões por temporada, um valor que pode variar dependendo do fornecedor escolhido. Atualmente, o VAR tradicional custa cerca de R$ 7,5 milhões por edição do campeonato. A entidade se comprometeu a arcar com todos os custos, mas ainda não divulgou detalhes sobre o investimento.
Desafios e Expectativas
A instalação do novo sistema em todos os estádios da Série A representa um desafio, especialmente em locais com infraestrutura limitada. A expectativa é que o VAR 3.0 não apenas reduza o tempo de checagem de lances, mas também minimize as polêmicas em decisões de impedimento, que têm sido uma fonte constante de discussão entre clubes e torcedores.
Embora o VAR tenha sido criado para corrigir erros de arbitragem, sua aplicação ainda gera debates. O protocolo atual exige que o árbitro só seja acionado em casos de “erro claro e óbvio”, mas na prática, isso muitas vezes resulta em revisões de jogadas controversas. A introdução do VAR 3.0 pode ser um passo importante para aprimorar a experiência do futebol brasileiro, mas sua implementação bem-sucedida dependerá da superação dos desafios logísticos e financeiros.