Vasco amarga fracasso com saída de João Victor na janela de transferências de 2024

João Victor, a primeira contratação da gestão de Alexandre Mattos no Vasco, deixou o clube, marcando um ponto negativo na trajetória da SAF. Com investimentos que ultrapassaram R$ 130 milhões em jogadores, a maioria não se firmou no time titular, levantando críticas sobre a saúde financeira da equipe.

Após a saída de João Victor, nenhum jogador do atual time titular foi trazido por Mattos. A espinha dorsal da equipe foi formada por Paulo Bracks, Lúcio Barbosa e Pedrinho/Marcelo Sant'anna. O zagueiro, que custou 6 milhões de euros (cerca de R$ 32 milhões), teve seu valor elevado para 7 milhões de euros devido à permanência do Vasco na Série A em 2024, podendo chegar a 8 milhões de euros ao fim do ano, caso o clube mantenha a divisão.

A gestão atual, liderada por Pedrinho, critica abertamente os altos valores pagos por jogadores que não corresponderam em campo. Ele afirmou que a folha salarial é superfaturada e que o planejamento financeiro foi feito com base em um aporte que não se concretizou. O presidente destacou que a situação é complicada, com outros clubes relutando em pagar os altos valores exigidos.

Novas Negociações

Com a venda de João Victor, o Vasco intensificou as negociações para um substituto. O colombiano Carlos Cuesta é o principal alvo do clube neste momento. A direção está avançando nas conversas para garantir a contratação do defensor, buscando reforçar a equipe após um período de instabilidade nas contratações.

A saída de João Victor simboliza não apenas uma mudança no elenco, mas também um reflexo das dificuldades enfrentadas pela gestão anterior. O Vasco, que já enfrentou dois transfer bans devido a dívidas, agora busca reverter a situação e construir um futuro mais sólido no futebol.