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Um bom começo para a nova fase do projeto de revitalização urbana

Campanha da FMCSV destaca a urgência de investir na primeira infância, enquanto dados revelam falta de conscientização sobre sua importância

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Os cuidados na primeira infância repercutem por toda a vida — Foto: Freepik
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  • Agosto é o Mês da Primeira Infância, destacando a importância dos primeiros seis anos de vida.
  • A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) lançou a campanha “A primeira infância é pra vida toda” para promover cuidados nessa fase.
  • Durante os primeiros anos, o cérebro forma até um milhão de conexões por segundo, fundamentais para o desenvolvimento.
  • Uma pesquisa da FMCSV revela que 42% da população desconhece o conceito de primeira infância e 84% não a considera a fase mais importante do desenvolvimento.
  • O Brasil possui um arcabouço legal para a proteção da infância, incluindo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Política Nacional Integrada para a 1ª Infância (PNIPI), que busca integrar ações de saúde, educação e assistência social.

Agosto é o Mês da Primeira Infância, um período que convida a sociedade a refletir sobre os primeiros seis anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento humano. A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) lançou a campanha “A primeira infância é pra vida toda”, enfatizando a importância das experiências e cuidados nessa fase.

Durante os primeiros anos, o cérebro humano pode formar até um milhão de conexões por segundo, estabelecendo as bases para a saúde física, mental e social. O economista James Heckman, Prêmio Nobel de Economia, afirma que cada dólar investido na primeira infância pode gerar um retorno de sete dólares. No entanto, uma pesquisa recente da FMCSV revela que 42% da população não sabe o que é a primeira infância e apenas 4% dos responsáveis identificam corretamente a faixa etária.

Desafios e Realidades

Os dados mostram que 84% das pessoas não consideram essa fase a mais importante do desenvolvimento. Para 41%, o auge ocorre na idade adulta, enquanto 25% acreditam que é na adolescência. Além disso, quase 30% dos cuidadores ainda utilizam palmadas como forma de disciplina, e cerca de 50% recorrem a gritos e castigos, práticas que são culturalmente enraizadas.

A pesquisa também destaca o uso excessivo de telas: 78% das crianças de até três anos e 94% das de quatro a seis anos passam de duas a três horas diárias em contato com dispositivos eletrônicos. Esses dados evidenciam a necessidade de uma maior conscientização sobre a importância do brincar livre, que apenas 63% dos entrevistados consideram essencial para o desenvolvimento.

Políticas Públicas em Foco

O Brasil possui um arcabouço legal robusto para a proteção da infância, com o artigo 227 da Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Marco Legal da Primeira Infância, de 2016, estabelece diretrizes para políticas que apoiem o desenvolvimento infantil. Recentemente, o governo federal lançou a Política Nacional Integrada para a 1ª Infância (PNIPI), que visa integrar ações de saúde, educação e assistência social.

Essa nova política propõe um banco de dados unificado para monitorar o desenvolvimento infantil, facilitando o acompanhamento de vacinas e matrículas em creches. Muitas cidades já implementam Planos Municipais de 1ª Infância com resultados positivos. Essas iniciativas posicionam o Brasil como referência global no cuidado infantil, ressaltando a importância de investir em políticas públicas que garantam um desenvolvimento saudável e seguro para as crianças.

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