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Goleadas: dicas para se sair bem em entrevistas após derrotas difíceis

Técnicos do Brasileirão enfrentam pressão após goleadas, buscando reerguer suas equipes e evitar que derrotas se tornem padrão em suas carreiras

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fábio Carille foi demitido após derrota de 8 a 0 para o Flamengo (Foto: Reprodução)
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  • Após goleadas no Brasileirão, técnicos enfrentam pressão nas entrevistas coletivas.
  • Análise revela padrão de discurso com pedidos de desculpas e responsabilidade assumida.
  • Fábio Carille, após derrota de 8 a 0 para o Flamengo, chamou a situação de “vergonha” e foi demitido logo após.
  • Renato Paiva, após o 5 a 0 do Fortaleza para o Botafogo, pediu aos jogadores que mantivessem a ambição.
  • O campeonato já registrou noventa e três supergoleadas, com Flamengo e Vasco se destacando nas estatísticas.

Após as recentes goleadas no Brasileirão, técnicos têm enfrentado a pressão das entrevistas coletivas, revelando um padrão de discurso que inclui pedidos de desculpas e tentativas de controle narrativo. O campeonato, que já registrou 93 supergoleadas, está em um momento crítico, com a dinâmica emocional das coletivas se tornando um tema recorrente.

A análise das entrevistas após quatro das cinco maiores goleadas do torneio mostra que os treinadores adotam estratégias semelhantes. Fábio Carille, após a derrota de 8 a 0 para o Flamengo, expressou um tom de confissão, afirmando que foi a pior derrota de sua carreira e que todos deveriam ter “vergonha na cara”. Sua fala, quase de despedida, culminou em sua demissão logo após a coletiva.

Por outro lado, Renato Paiva, após o 5 a 0 do Fortaleza para o Botafogo, adotou um discurso focado na saúde mental da equipe, pedindo aos jogadores que “aguentem a pancada” e que no dia seguinte apresentassem “caras de ambição”. Já Fábio Matias, após o 6 a 0 do Juventude contra o Flamengo, optou por uma abordagem pragmática, responsabilizando-se pela derrota e analisando o desempenho da equipe de forma fria.

Padrões de Discurso

Os discursos dos técnicos, embora diferentes em tom, compartilham elementos comuns. Todos buscam rapidamente “virar a página”, com Paiva sugerindo que os jogadores coloquem a derrota “na gaveta”, enquanto Matias afirma que não há tempo para lamentações. A responsabilidade é um tema central, com Carille, Matias e Vojvoda enfatizando que a culpa é deles, mesmo quando mencionam falhas dos jogadores.

Além disso, a preocupação com os minutos iniciais dos jogos é evidente. Carille lamentou que sua equipe já estivesse perdendo por 2 a 0 em apenas quatro minutos, enquanto Matias destacou a importância de não sofrer gols rapidamente. Essa ênfase sugere que os técnicos veem as goleadas como resultado de lapsos críticos no início das partidas.

Impacto das Goleadas

O Brasileirão de 2025 está mudando o ranking histórico das supergoleadas, com o Flamengo e o Vasco se destacando. O Vasco, com a goleada de 6 a 0 sobre o Santos, se tornou o maior “supergoleador” da história, enquanto o Flamengo, com suas vitórias expressivas, subiu para a terceira posição no ranking.

Essas goleadas não apenas impactam a tabela, mas também a dinâmica emocional dos técnicos, que, como André Agassi descreveu em sua autobiografia, muitas vezes falam no “piloto automático” após derrotas. O desafio agora é como esses profissionais se reerguerão após tamanhos vexames e se conseguirão evitar que as goleadas se tornem uma narrativa constante em suas carreiras.

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