- Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por supostamente receber um cartão amarelo que beneficiou apostadores.
- O julgamento ocorrerá na quinta-feira e pode resultar em até dois anos de suspensão e multa de até R$ 200 mil.
- Um vídeo de um apostador, que afirmou saber do cartão amarelo antes do jogo contra o Santos, será usado como prova.
- O apostador Douglas Ribeiro Pina Barcelos admitiu ter apostado no cartão e se comprometeu a realizar 360 horas de serviço comunitário e pagar uma multa de R$ 2.322,13.
- Além de Bruno Henrique, outras quatro pessoas, incluindo Barcelos e Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador, também serão julgadas.
A Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) denunciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por supostamente ter recebido um cartão amarelo que beneficiou apostadores. O julgamento ocorrerá na quinta-feira e pode resultar em até dois anos de suspensão e multa de até R$ 200 mil.
O caso ganhou novos contornos com a apresentação de um vídeo em que o apostador Douglas Ribeiro Pina Barcelos afirma ter conhecimento prévio sobre o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique no jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023. O jogador é acusado de violar os artigos 243 e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam de atuar de forma prejudicial à equipe e de influenciar o resultado de forma antiética.
O STJD solicitou acesso ao material gravado em um acordo de não persecução penal de Barcelos, que admitiu ter apostado no cartão amarelo. Ele se comprometeu a realizar 360 horas de serviço comunitário e pagar uma multa de R$ 2.322,13. Além disso, a promotoria do Distrito Federal manifestou apoio à liberação do vídeo e outras informações relevantes.
Julgamento e Implicações
Bruno Henrique não é o único implicado. O STJD também julgará outras quatro pessoas, incluindo Barcelos e Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador. Todos são jogadores amadores sob a jurisdição do STJD, enquanto apenas Bruno e Wander enfrentam processos na Justiça comum. O Ministério Público busca processar mais sete indivíduos indiciados pela Polícia Federal, ampliando as investigações sobre o caso.