- Abel Braga, ex-treinador, criticou a escolha de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira.
- Em entrevista ao Globo Esporte Paraná, ele expressou ceticismo sobre a conquista do hexa na Copa do Mundo de 2026.
- Abel acredita que Ancelotti enfrenta menos pressão por ser estrangeiro, mas reconhece que ele melhorou a percepção popular da Seleção.
- O Brasil, sob o comando de Ancelotti, permanece invicto nas eliminatórias, com vitórias sobre Paraguai e Chile.
- Abel se mostrou pessimista quanto ao título em 2026, mas elogiou a nova geração de jogadores e concordou com a ausência de Neymar nas convocações atuais.
Dono de uma carreira repleta de conquistas, Abel Braga expressou seu descontentamento com a escolha de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira. Em entrevista ao Globo Esporte Paraná, o ex-treinador, que já havia manifestado preferência por um brasileiro no comando da equipe, demonstrou ceticismo sobre a possibilidade de conquistar o hexa na Copa do Mundo de 2026.
Abel, que foi sondado para o cargo em 2012, acredita que Ancelotti enfrenta menos pressão por ser estrangeiro. Apesar disso, reconhece que o italiano conseguiu reverter a percepção popular sobre a Seleção. “O primeiro jogo do Ancelotti foi feio, mas no dia seguinte, a conversa era sobre a proximidade da Copa”, comentou, destacando que a crítica seria mais severa se um técnico brasileiro estivesse à frente da equipe.
Sob o comando de Ancelotti, o Brasil, que já garantiu vaga na Copa de 2026, permanece invicto, com vitórias sobre Paraguai e Chile. Abel observou que a Seleção recuperou parte do apelo popular, algo que havia diminuído nos últimos anos. “Antes, a Seleção era notícia em destaque, e isso voltou um pouco”, afirmou.
Expectativas para o Futuro
Sobre a possibilidade de conquistar o título mundial em 2026, Abel se mostrou pessimista. “Espero estar errado, mas não acredito que seremos campeões. A nova geração, com jogadores como Endrick e Estêvão, tem potencial para conquistar títulos no futuro”, disse. Ele também comentou sobre a ausência de Neymar, concordando com a decisão de não convocá-lo no momento, mas ressaltando sua importância quando estiver em condições físicas adequadas.
Abel, que se afastou dos gramados após sua passagem pelo Vasco em 2023, agora atua como diretor-técnico. Ele revelou que, em 2012, houve especulações sobre sua contratação, mas a CBF optou por Felipão. “Não é um sonho, mas um sentimento de amor pelo Brasil”, concluiu, refletindo sobre sua longa trajetória no futebol.