- O Fluminense discute a implementação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para melhorar sua gestão financeira, enfrentando uma dívida de quase R$ 900 milhões.
- Carlos de Barros, da Lazulli Partners, confirmou interesse em nomear Mário Bittencourt como CEO da nova estrutura.
- A proposta inclui um investimento inicial de R$ 500 milhões, destinado a reduzir dívidas e aumentar a folha salarial do clube.
- Atualmente, o Fluminense paga mais de R$ 100 milhões por ano em juros, e a folha salarial pode crescer de R$ 371 milhões para R$ 640 milhões com os novos aportes.
- A parceria com o Flamengo para a gestão do Maracanã deve continuar, e as Laranjeiras permanecerão sob gestão associativa para eventos e jogos menores.
O Fluminense, enfrentando uma dívida de quase R$ 900 milhões, está em negociações para implementar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) como solução para sua gestão financeira. Carlos de Barros, da Lazulli Partners, expressou interesse em nomear o presidente Mário Bittencourt como CEO da nova estrutura, destacando sua experiência no futebol.
Barros revelou que a proposta inclui um investimento inicial de R$ 500 milhões, destinado a reduzir as dívidas e aumentar a folha salarial do clube. Ele enfatizou a necessidade de uma gestão profissionalizada, que evite os problemas típicos dos ciclos eleitorais nos clubes associativos. O investidor ressaltou que a SAF não é uma solução mágica, mas pode oferecer uma gestão mais eficiente.
Atualmente, o Fluminense destina mais de R$ 100 milhões por ano apenas para o pagamento de juros, o que representa um desafio significativo. A estratégia envolve não apenas a quitação de dívidas, mas também o aumento das receitas por meio de investimentos no elenco. A folha salarial, que atualmente é de R$ 371 milhões, pode crescer para R$ 640 milhões com os novos aportes.
A parceria com o Flamengo para a gestão do Maracanã deve continuar, e Barros acredita que a SAF pode potencializar essa relação. Além disso, as Laranjeiras, um patrimônio histórico, permanecerão sob a gestão associativa, com planos de realizar eventos e jogos menores no local. A proposta visa não apenas a recuperação financeira, mas também a valorização do clube no cenário esportivo brasileiro.