- O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) autorizou a reintegração dos jogadores Ygor Catatau, Gabriel Neri e Romarinho após mais de dois anos afastados.
- Os atletas estavam suspensos por envolvimento em manipulação de resultados na Operação Penalidade Máxima, investigada pelo Ministério Público de Goiás.
- O STJD reconheceu que os jogadores cumpriram os requisitos legais para a reintegração, incluindo o pagamento de custas e apresentação de declarações de idoneidade.
- O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado a doze jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil por manipulação em uma partida contra o Santos em 2023.
- A Operação Penalidade Máxima começou após denúncias de que Romarinho aceitou R$ 150 mil para cometer um pênalti em um jogo.
Após mais de dois anos afastados, os jogadores Ygor Catatau, Gabriel Neri e Romarinho foram autorizados a retornar ao futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os atletas estavam suspensos devido ao envolvimento em um esquema de manipulação de resultados, investigado na Operação Penalidade Máxima pelo Ministério Público de Goiás.
O STJD reconheceu que os jogadores cumpriram os requisitos legais para a reintegração, como o pagamento de custas e a apresentação de declarações de pessoas de notória idoneidade. O Subprocurador-geral Eduardo Ximenes destacou que a decisão é essencial para que os atletas possam retomar suas carreiras. Catatau, ex-jogador do Vasco, teve sua defesa conduzida pela advogada Ana Linhares, que enfatizou a importância do esporte na reintegração social e profissional.
Condenação de Bruno Henrique
Em contrapartida, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado a 12 jogos de suspensão e a uma multa de R$ 60 mil por manipulação de resultados em uma partida contra o Santos em 2023. Ele pode recorrer ao Pleno do STJD e, posteriormente, à Corte Arbitral do Esporte (CAS) na Suíça. A condenação de Bruno ocorre em um momento em que o STJD reavalia casos de manipulação no futebol brasileiro.
A Operação Penalidade Máxima teve início após denúncias de que Romarinho teria aceitado uma proposta de R$ 150 mil para cometer um pênalti em um jogo. A investigação foi desencadeada após o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, encaminhar provas ao Ministério Público. Com a decisão do STJD, os atletas Catatau, Neri e Romarinho agora têm a chance de recomeçar suas trajetórias no futebol profissional.
