- A vítima do caso envolvendo Raúl Asencio e ex-jogadores do Real Madrid perdoou o zagueiro e não deseja punição criminal.
- A jovem, de dezoito anos, aceitou o pedido de desculpas de Asencio.
- A denúncia, feita pela mãe da vítima, alegou que Asencio compartilhou vídeos sexuais sem consentimento, embora não tenha gravado as imagens.
- O juiz reconheceu a falta de evidências sobre a participação de Asencio na gravação, mas manteve as acusações de revelação de segredos e pornografia infantil.
- O processo criminal contra Asencio e outros três acusados segue, com possibilidade de penas por violação de privacidade e posse de pornografia infantil.
Uma das vítimas do caso envolvendo Raúl Asencio e outros ex-jogadores do Real Madrid decidiu perdoar o zagueiro, que é acusado de compartilhar vídeos sexuais sem consentimento de uma menor. A jovem de 18 anos afirmou: “Aceito livre e voluntariamente o pedido de desculpas e expresso meu perdão. Não quero que Raúl Asencio seja punido criminalmente.”
A denúncia, feita pela mãe da vítima, indicava que Asencio não gravou o vídeo, mas pediu a amigos que o compartilhassem, ciente de que se tratava de uma menor. O juiz do caso reconheceu a falta de evidências sobre a participação de Asencio na gravação, mas manteve as acusações de revelação de segredos e pornografia infantil.
Detalhes do Caso
O processo começou após a denúncia em Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias, e levou à detenção dos atletas no CT Valdebebas. O vídeo, que circulou entre grupos de atletas do Real Madrid, foi recebido por Asencio em 21 de junho de 2023. Um dos jogadores envolvidos teria tido relações sexuais com a vítima, que tinha 16 anos na época.
Além de Asencio, também foram acusados Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez. O juiz afirmou que não há indícios de que Asencio tenha participado da captura das imagens, mas as acusações de violação de privacidade e posse de pornografia infantil permanecem.
Próximos Passos
Com a decisão do tribunal, a investigação foi encerrada e o processo criminal contra os quatro acusados segue. O Ministério Público e a Promotoria agora podem apresentar as acusações e solicitar o julgamento dos envolvidos. As penas podem incluir violação de privacidade e distribuição de vídeos sem consentimento, além de recrutamento de menores para fins pornográficos.
