- Gabriel Balan é padre da Paróquia Nossa Senhora Desatadora de Nós, em Ribeirão Preto.
- Ele atua na igreja há sete anos e agora se destaca como árbitro de futebol.
- Balan apita jogos de categorias inferiores do Campeonato Paulista e acredita que sua formação religiosa promove valores positivos no esporte.
- Ele mantém uma postura respeitosa, mesmo diante de ofensas, e busca não deixar que isso afete seu trabalho.
- A rotina de Balan inclui celebrar missas aos domingos e apitar jogos à tarde, com o ministério sendo sua prioridade.
Gabriel Balan, padre da Paróquia Nossa Senhora Desatadora de Nós, em Ribeirão Preto, tem se destacado como árbitro de futebol. Com 31 anos e sete anos de experiência na igreja, ele equilibra suas funções religiosas com a arbitragem, acreditando que sua formação pode trazer valores positivos ao esporte.
Desde que concluiu o curso de formação de árbitros, Balan tem apitado jogos de categorias inferiores do Campeonato Paulista. Ele vê a arbitragem como uma oportunidade de promover valores do evangelho em um ambiente muitas vezes conflituoso. Para ele, a atividade não é contraditória à sua missão pastoral. “O esporte pode agregar muita coisa boa às pessoas”, afirma.
Apesar do ambiente hostil do futebol, especialmente por parte das torcidas, Balan mantém uma postura firme e respeitosa. Ele destaca a importância de tratar todos com respeito, mesmo diante de ofensas e xingamentos. “Tento colocar uma barreira quanto a isso, para que esse tipo de prática externa não atrapalhe meu desenvolvimento”, explica.
Rotina Conciliada
A rotina de Balan é intensa, com compromissos pastorais e treinos diários. Ele consegue celebrar missas aos domingos e apitar jogos à tarde, demonstrando que é possível conciliar as duas paixões. “A Federação Paulista envia as escalas com antecedência, e eu me organizo para não me afastar da paróquia”, conta.
Embora a arbitragem seja uma nova paixão, Balan reafirma que seu ministério é a prioridade. Ele reconhece que, com o tempo, pode ser necessário ajustar suas atribuições na paróquia, mas não tem intenção de abandonar a batina. “O ministério é a minha opção fundamental”, conclui.