- A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar um caso de importunação sexual envolvendo a filha do goleiro Everson, do Atlético-MG.
- O incidente ocorreu após a partida contra o Santos, no último domingo, na Arena MRV, onde o jogo terminou empatado em 1 a 1.
- A adolescente foi abordada por torcedores no estacionamento do estádio. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente está conduzindo as investigações.
- O Atlético-MG emitiu uma nota repudiando a situação e se comprometeu a colaborar com as autoridades, incluindo a disponibilização de imagens de câmeras de segurança.
- Everson expressou indignação nas redes sociais e afirmou que tomará medidas legais contra os agressores.
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar um caso de importunação sexual envolvendo a filha de Everson, goleiro do Atlético-MG. O incidente ocorreu após a partida contra o Santos, no último domingo (14), na Arena MRV, onde o jogo terminou em 1 a 1.
A vítima, uma adolescente de 13 anos, foi abordada por torcedores no estacionamento do estádio. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente está à frente das investigações, que incluem depoimentos de testemunhas e da representante legal da jovem. O Atlético-MG se manifestou em nota, repudiando a situação e afirmando que irá colaborar com as autoridades, disponibilizando imagens das câmeras de segurança.
Everson expressou sua indignação nas redes sociais, afirmando que a importunação não se dirigiu a ele, mas sim à sua filha. Ele ressaltou que esse tipo de comportamento é inaceitável e que buscará medidas legais para responsabilizar os agressores. A esposa do goleiro também comentou o ocorrido, relatando que a filha foi alvo de comentários sobre sua aparência por homens que se diziam torcedores.
O caso gerou repercussão e levantou discussões sobre a segurança de famílias em eventos esportivos. O artigo 215-A da Lei nº 13.718 define importunação sexual como a prática de atos libidinosos sem consentimento, com pena de reclusão de um a cinco anos. O Atlético-MG reafirmou seu compromisso em proteger seus atletas e suas famílias, destacando que tal comportamento não representa a torcida do clube.