- O comitê de arbitragem da Espanha reconheceu que a expulsão do zagueiro Dean Huijsen, do Real Madrid, foi um erro.
- Huijsen recebeu cartão vermelho direto aos 32 minutos do primeiro tempo na partida contra a Real Sociedad, que terminou em 2 a 1 para o Real Madrid.
- A falta em Oyarzabal foi considerada pelo árbitro como negação de uma clara oportunidade de gol.
- O técnico Xabi Alonso criticou a decisão e a Real Madrid TV informou que o clube está preparando um dossiê sobre erros de arbitragem para enviar à FIFA.
- A porta-voz do comitê, Marta Frias, explicou que a jogada poderia ser interpretada de diferentes maneiras, sugerindo que um cartão amarelo seria mais adequado.
O comitê de arbitragem da Espanha reconheceu que a expulsão do zagueiro Dean Huijsen, durante a vitória do Real Madrid sobre a Real Sociedad por 2 a 1, foi um erro. Huijsen recebeu cartão vermelho direto aos 32 minutos do primeiro tempo, após uma falta em Oyarzabal, que foi interpretada como negação de uma clara oportunidade de gol.
A decisão do árbitro foi contestada, pois muitos acreditam que um cartão amarelo seria mais apropriado. O técnico Xabi Alonso expressou sua insatisfação com a explicação do árbitro, enquanto a Real Madrid TV informou que o clube está reunindo um dossiê sobre erros de arbitragem ocorridos no último ano para enviar à FIFA.
Análise da Situação
A porta-voz do comitê, Marta Frias, explicou que a jogada apresenta dois cenários possíveis. Se um segundo defensor estivesse próximo o suficiente para disputar a bola, a falta deveria resultar em um cartão amarelo. No entanto, se a distância tornasse impossível a disputa, a expulsão poderia ser justificada. O comitê concluiu que a interpretação do árbitro não atendia aos critérios necessários para a expulsão.
Além disso, o comitê ressaltou que o VAR deve intervir apenas em erros claros e manifestos. A jogada em questão se enquadra nas chamadas “zonas cinzentas”, onde múltiplas interpretações são possíveis. Portanto, a decisão final ficou a cargo do árbitro de campo, que agiu corretamente ao não solicitar a revisão do VAR.
A situação levanta questões sobre a consistência das decisões de arbitragem e a necessidade de maior clareza nas regras que regem as expulsões em situações semelhantes.