- A Justiça argentina penhorou os bens de duas irmãs de Diego Maradona e do advogado Matías Morla por suspeita de gestão fraudulenta da marca do ex-jogador.
- O tribunal de segunda instância de Buenos Aires abriu um processo contra Morla e dois assistentes.
- Os filhos de Maradona alegam que os direitos sobre a marca “Diego Maradona” deveriam ter sido transferidos a eles após a morte do ídolo.
- A Justiça considerou que a empresa criada por Morla para administrar a marca era uma fachada e que Maradona ainda controlava seus bens no momento de seu falecimento.
- Todos os envolvidos enfrentam uma multa de 2 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente R$ 7 milhões).
A Justiça argentina decidiu, nesta quinta-feira (18), penhorar os bens de duas irmãs de Diego Maradona, do advogado Matías Morla e de outras três pessoas, em um caso de suspeita de gestão fraudulenta da marca do ex-jogador, que faleceu em novembro de 2020. O tribunal de segunda instância de Buenos Aires também abriu um processo contra Morla e dois assistentes.
Os filhos de Maradona alegam que os direitos sobre a marca “Diego Maradona” e seus derivados deveriam ter sido transferidos a eles após a morte do ídolo. A Justiça considerou que a empresa criada por Morla para administrar a marca era apenas uma “fachada” e que Maradona ainda controlava seus bens no momento de seu falecimento.
As irmãs Rita e Claudia Maradona, além de uma tabeliã, foram processadas como “partícipes necessárias” no caso. Todos os envolvidos enfrentam uma multa de 2 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente R$ 7 milhões). O processo teve início em 2021, quando as filhas Dalma e Giannina acusaram Morla e outros de se apropriar da marca, que possui contratos milionários em diversos países.
Desdobramentos do Caso
A situação se complica ainda mais, pois o processo sobre a marca ocorre em paralelo ao julgamento de oito profissionais de saúde investigados pela morte de Maradona. Um primeiro julgamento foi anulado em maio, após uma juíza ser afastada por gravar clandestinamente um documentário sobre o caso. Até o momento, não há uma data definida para a retomada do julgamento.
Maradona, um dos maiores ícones do futebol mundial, faleceu em 25 de novembro de 2020, devido a um edema pulmonar, enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro. A luta pela gestão de sua marca e bens continua a gerar polêmica e desdobramentos legais.