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Botafogo rejeita proposta da Eagle que limitava poderes de Textor no clube

A SAF do Botafogo nega acordo da Eagle, enquanto as negociações entre Textor e sócios seguem sem conclusão e novas assembleias são convocadas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
John Textor, dono da SAF do Botafogo, posando para a foto (Foto: Reprodução)
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  • A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo rejeitou um acordo proposto pela Eagle para resolver uma disputa judicial.
  • A SAF alegou que os termos eram inadequados e considerou a proposta unilateral, exigindo resposta em dois dias.
  • A recusa da SAF contrasta com declarações anteriores de John Textor, que afirmou que a briga com seus sócios estava encerrada.
  • Uma nova Assembleia Geral decidiu não implementar atos de reuniões anteriores, incluindo a transferência de ações para uma empresa nas Ilhas Cayman.
  • A Eagle, que possui noventa por cento das ações da SAF, questiona a validade das reuniões realizadas sem a presença do diretor independente Christopher Mallon.

A SAF do Botafogo rejeitou, na noite de quarta-feira, os termos de um acordo proposto pela Eagle para resolver a disputa judicial entre as partes. Em petição protocolada na Justiça do Rio, a SAF alegou que as condições apresentadas eram inadequadas para o momento atual. A defesa, ligada a John Textor, expressou surpresa com a proposta, que considerou unilateral e similar a um contrato de adesão, exigindo resposta em um curto prazo de dois dias.

A recusa da SAF contrasta com declarações recentes de Textor, que havia afirmado que a briga com seus sócios estava encerrada. Os advogados da SAF também informaram que as negociações entre Textor e seus sócios ainda estão em andamento. Uma nova Assembleia Geral, realizada no dia 12, decidiu não implementar atos de reuniões anteriores, incluindo a transferência de ações da SAF para uma empresa nas Ilhas Cayman.

A ação judicial foi movida pela Eagle, que detém 90% das ações da SAF, para suspender decisões tomadas em reuniões de julho. Os sócios de Textor argumentam que essas decisões foram manobras para diluir a participação da Eagle e consolidar o controle da companhia. Além disso, a Eagle questiona a validade das reuniões, que ocorreram sem a presença do diretor independente Christopher Mallon.

Os advogados da Eagle propuseram condições para um consenso, como a obrigatoriedade da participação de Mallon em todas as reuniões da SAF e a suspensão de atos sem sua presença. O objetivo dos sócios de Textor é afastá-lo do comando da SAF para avaliar sua situação financeira e prepará-la para uma possível revenda. Internamente, há até a possibilidade de revender a SAF para Textor, desde que ele não mantenha o controle do clube. Enquanto isso, Textor busca um investidor que possa ajudá-lo a convencer seus sócios a vender o clube.

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