- A inteligência emocional é uma habilidade valorizada em ambientes profissionais e pessoais.
- Um estudo da consultoria TalentSmart indica que noventa por cento dos profissionais de alto desempenho possuem bons níveis dessa competência.
- A psicanalista Gisele Hedler aponta sinais de baixa inteligência emocional, como transferência de culpa, reações descontroladas e falta de empatia.
- Hedler recomenda a autorregulação emocional, que envolve reconhecer padrões de comportamento e usar técnicas como respiração consciente e autoconhecimento.
- A prática da autorregulação pode levar a melhores relacionamentos e maior equilíbrio interno.
A inteligência emocional é uma habilidade cada vez mais valorizada em ambientes profissionais e pessoais. Um estudo da consultoria TalentSmart revela que 90% dos profissionais de alto desempenho possuem bons níveis dessa competência. A psicanalista Gisele Hedler destaca que a inteligência emocional é crucial para a compreensão e gestão das emoções, além de facilitar a construção de relações saudáveis.
Hedler aponta sinais de baixa inteligência emocional, como a transferência de culpa e reações descontroladas. Pessoas que não conseguem lidar com suas emoções frequentemente buscam culpados externos para seus erros. “Elas tendem a contra-atacar em vez de refletir, criando um ciclo de defensividade”, explica a especialista. Essa postura dificulta a resolução de conflitos e impede o crescimento pessoal.
Outro sinal de alerta é a incapacidade de controlar reações emocionais. Um pequeno comentário pode gerar reações desproporcionais, pois o “cérebro emocional” se sobrepõe ao racional. Além disso, a falta de empatia é um traço evidente. “Essas pessoas minimizam a dor do outro, o que mina a confiança nas relações”, observa Hedler. Esse comportamento resulta em vínculos instáveis, tanto na vida pessoal quanto profissional.
Recomendações para Autorregulação
Para lidar com a baixa inteligência emocional, Hedler recomenda focar na autorregulação emocional. O primeiro passo é reconhecer padrões de comportamento, como reações desproporcionais e dificuldade em se conectar com as emoções alheias. A prática envolve pausar antes de reagir, identificar sentimentos e buscar formas saudáveis de lidar com eles.
Técnicas como respiração consciente, terapia e autoconhecimento são sugeridas para desenvolver o autodomínio emocional. “Essa habilidade pode ser aprendida, trazendo benefícios significativos, como melhores relacionamentos e maior equilíbrio interno”, conclui a psicanalista.