- Naomi Osaka perdeu sua primeira semifinal de Grand Slam em 4 de setembro.
- Após a derrota, a tenista expressou uma atitude positiva, afirmando que não se sentia triste.
- Osaka destacou seu foco em aprender e melhorar para futuras competições.
- A tenista já enfrentou desafios emocionais após suas vitórias, especialmente após o Australian Open de 2019.
- Especialistas em psicologia ressaltam a importância de uma mentalidade de crescimento em relação ao fracasso.
Naomi Osaka, campeã de quatro Grand Slams, enfrentou um novo desafio em sua carreira ao perder sua primeira semifinal de Grand Slam em 4 de setembro. A tenista, que começou a jogar profissionalmente aos 14 anos, demonstrou uma atitude positiva após a derrota. “Honestamente, não me sinto triste,” afirmou Osaka, de 27 anos, em uma coletiva de imprensa. Ela ressaltou que está focada em aprender e melhorar, expressando seu desejo de voltar a essa posição no futuro.
Após suas vitórias, Osaka lidou com desafios emocionais, especialmente após conquistar o Australian Open em 2019. A pressão e as expectativas aumentaram, levando-a a refletir sobre sua capacidade e a lidar com a tristeza após derrotas. “Se eu perdesse, isso se tornava notícia em todo lugar,” comentou, enfatizando como isso afetou sua mentalidade competitiva.
A tenista também fez uma pausa em sua carreira durante o Aberto da França de 2021 para cuidar de sua saúde mental, retornando às competições em janeiro de 2022. Essa experiência a ajudou a adotar uma mentalidade de crescimento, onde vê os contratempos como oportunidades de aprendizado. “Espero que eu possa estar nessa posição novamente e ver se aprendi algo,” disse Osaka, refletindo sobre sua jornada.
Especialistas em psicologia, como Laurie Santos, da Universidade de Yale, destacam a importância de uma mentalidade de crescimento em relação ao fracasso. Santos afirma que “o fracasso realmente é um caminho para o sucesso,” e que é fundamental aprender a separar as emoções das lições que as derrotas podem ensinar. Essa abordagem é compartilhada por muitos atletas de sucesso, que utilizam suas experiências negativas como motivação para evoluir.