- Christian Horner deixou a Red Bull Racing após quase 20 anos à frente da equipe.
- Ele aceitou um acordo de £ 80 milhões, valor inferior ao seu contrato original de £ 110 milhões.
- A saída foi anunciada em um contexto de instabilidade interna, agravada pela morte do fundador Dietrich Mateschitz em 2022.
- Horner foi afastado de suas funções operacionais há dez semanas e durante sua gestão a equipe conquistou oito títulos mundiais de pilotos e seis de construtores.
- Existe a possibilidade de seu retorno à Fórmula 1 em 2026, sem as limitações do contrato anterior.
Christian Horner, chefe da Red Bull Racing desde 2005, deixou oficialmente a equipe de Fórmula 1 após quase 20 anos. O dirigente britânico aceitou um acordo de £ 80 milhões (aproximadamente R$ 576 milhões), valor inferior ao seu contrato original de £ 110 milhões (R$ 792 milhões), que se estendia até 2030. A decisão foi anunciada nesta terça-feira e ocorre em um contexto de instabilidade interna na equipe, acentuada pela morte do fundador Dietrich Mateschitz em 2022.
Horner, de 51 anos, foi afastado de suas funções operacionais há dez semanas. Durante sua gestão, a Red Bull conquistou oito títulos mundiais de pilotos e seis de construtores, solidificando sua posição como uma das principais equipes da Fórmula 1. O dirigente também foi uma figura constante nos paddocks, frequentemente acompanhado pela esposa, a ex-Spice Girl Geri Halliwell.
O acordo que resultou na saída de Horner abre a possibilidade de seu retorno à Fórmula 1 em 2026, sem as limitações que teria caso recebesse o valor total do contrato. Apesar das controvérsias, incluindo acusações de conduta imprópria que foram arquivadas, Horner manteve o apoio de figuras influentes, como o coproprietário da Red Bull, Chalerm Yoovidhya.
A saída de Horner marca o fim de um ciclo significativo na Red Bull, mas seu futuro no esporte parece promissor, com indícios de que ele pretende assumir um novo cargo na Fórmula 1 em breve.
