- Flamengo e Estudiantes se enfrentam nas quartas de final da Libertadores nesta quinta-feira, às 21h30, em La Plata.
- O presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, criticou a diferença financeira entre os campeonatos do Brasil e da Argentina.
- Verón busca investimentos estrangeiros para o futebol argentino e mencionou um pré-acordo que pode render 150 milhões de dólares ao clube.
- Ele comparou as premiações, afirmando que o campeão da Copa do Brasil recebe 32 vezes mais que o vencedor da Copa da Liga Argentina.
- Verón, que já jogou pelo Flamengo, expressou sua admiração pelo clube e pelo ídolo Júnior.
Flamengo e Estudiantes se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), em La Plata, pelas quartas de final da Libertadores. O presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, figura emblemática do futebol argentino, criticou a disparidade financeira entre os campeonatos do Brasil e da Argentina.
Verón, que é filho do ídolo do Estudiantes, Juan Ramón Verón, destacou sua luta por investimentos estrangeiros no futebol argentino. Ele mencionou um pré-acordo que pode render 150 milhões de dólares ao clube, assinado com Foster Gillett, filho do ex-dono do Liverpool. A implementação das Sociedades Anônimas Desportivas (SADs) é uma de suas bandeiras, já que atualmente os clubes-empresas são proibidos por lei na Argentina.
Em uma recente postagem no Instagram, Verón comparou os valores das premiações, afirmando que o campeão da Copa do Brasil recebe 32 vezes mais que o vencedor da Copa da Liga Argentina. Ele ironizou a situação, afirmando que os valores não cobrem nem os custos dos ônibus para os torcedores.
Como jogador, Verón teve uma breve passagem pelo Flamengo, enfrentando o clube carioca em 1994, quando o Estudiantes venceu por 2 a 0 na Supercopa Libertadores. Ele revelou que sempre teve uma admiração pelo Flamengo, especialmente pelo ídolo Júnior, que o inspirou em sua carreira.
Verón, que já foi jogador e capitão do Estudiantes, está em seu terceiro mandato como presidente do clube, após retornar ao cargo em 2024. Ele continua a trabalhar para melhorar a situação financeira do futebol argentino, buscando alternativas que possam beneficiar os clubes locais.