- Apenas três clubes brasileiros estão entre os 100 primeiros do ranking do Observatório do Futebol (CIES): Flamengo, Palmeiras e Botafogo, ocupando as posições 54ª, 63ª e 73ª, com elencos avaliados em 192 milhões de euros, 175 milhões de euros e 122 milhões de euros, respectivamente.
- O Chelsea lidera o ranking global com um elenco avaliado em 1,314 bilhão de euros, seguido por Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal e Tottenham, todos com valores acima de 1 bilhão de euros.
- A soma dos elencos dos três clubes brasileiros não chega a metade do investimento de cada um dos seis primeiros times ingleses, evidenciando a disparidade financeira.
- O relatório aponta um aumento de 15% nos gastos globais com transferências, totalizando 9,67 bilhões de euros, e um crescimento de 12% entre os cem primeiros clubes, alcançando 29,42 bilhões de euros.
- Para o futebol brasileiro, é necessário um investimento significativo e novas fontes de receita para reduzir a distância em relação aos grandes centros financeiros do esporte.
Apenas três clubes brasileiros figuram entre os 100 primeiros do ranking do CIES, o Observatório do Futebol. Flamengo, Palmeiras e Botafogo ocupam as posições 54ª, 63ª e 73ª, respectivamente, com elencos avaliados em 192 milhões de euros, 175 milhões de euros e 122 milhões de euros. Essa presença limitada destaca a disparidade financeira entre o futebol brasileiro e os clubes europeus, especialmente os ingleses.
O Chelsea lidera o ranking global com um elenco avaliado em 1,314 bilhão de euros, seguido por Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal e Tottenham, todos com valores superiores a 1 bilhão de euros. O estudo do CIES revela que, somados, os três clubes brasileiros não alcançam nem metade do investimento feito por cada um dos seis primeiros times ingleses. Essa diferença ilustra um desequilíbrio que vai além do campo, envolvendo receitas, direitos de transmissão e patrocínios.
Crescimento dos Gastos
O relatório também aponta um aumento nos gastos globais com transferências. Em comparação ao ano anterior, os dez clubes que mais investiram elevaram seus gastos em 15%, totalizando 9,67 bilhões de euros. No recorte dos cem primeiros clubes, o crescimento foi de 12%, alcançando 29,42 bilhões de euros. Essa evolução está ligada ao recorde de gastos com transferências registrado em 2025.
Para o futebol brasileiro, a análise é dupla. Enquanto alguns clubes têm potencial para revelar talentos e gerar receitas com vendas, a comparação com os elencos do Top 10 mundial evidencia a necessidade de investimentos significativos e fontes de receita que nem sempre estão disponíveis no país. Flamengo, Palmeiras e Botafogo permanecem como exceções, mas sua presença isolada ressalta a urgência de estratégias sustentáveis para reduzir a distância em relação aos grandes centros financeiros do futebol.