- A investigação sobre a venda de 70% das ações do Vasco da Gama para a 777 Partners aponta irregularidades graves e identifica um grupo central decisório no processo.
- Um relatório preliminar apresentado em 6 de outubro aponta pagamentos suspeitos de R$ 775.833,34 a uma empresa sem comprovação de serviços prestados.
- A comissão de conselheiros indiciou 21 pessoas, sendo que cada um terá 15 dias para apresentar defesas.
- Um ex-funcionário afirmou que a gestão anterior ocultou dívida superior a R$ 200 milhões para facilitar a venda da Sociedade Anônima do Futebol.
- O documento também aponta manipulação do balanço patrimonial e ressalta que, exceto Luiz Mello, todos os indiciados pertencem ao quadro social do clube, com chances de exclusão caso não apresentem defesas.
A investigação sobre a venda de 70% das ações do Vasco da Gama para a 777 Partners revelou irregularidades graves. Um relatório preliminar, apresentado em 6 de outubro, indica pagamentos suspeitos de R$ 775.833,34 a uma empresa sem comprovação de serviços prestados. A comissão de conselheiros que conduz a apuração já indiciou 21 pessoas, que terão 15 dias para apresentar suas defesas.
Entre as acusações, destaca-se a manipulação do balanço patrimonial do clube. Um ex-funcionário afirmou que a gestão anterior escondeu uma dívida superior a R$ 200 milhões, com o intuito de facilitar a venda da Sociedade Anônima do Futebol. O documento aponta um grupo central decisório que coordenou todo o processo, desde a discussão inicial até a assinatura do contrato com a 777 Partners.
Indiciados e Defesas
Os indiciados, com exceção de Luiz Mello, que não faz parte do quadro social do clube, estão sob risco de exclusão do Vasco. A comissão avaliará as defesas apresentadas antes de elaborar um relatório final, que será a etapa conclusiva da investigação. A revelação de pagamentos sem documentação comprobatória e a manipulação de dados financeiros levantam preocupações sobre a transparência na gestão do clube.
A situação do Vasco se complica ainda mais com as novas informações, que podem impactar a reputação do clube e suas futuras negociações. A continuidade da apuração é crucial para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.