- Lucas Paquetá, jogador do West Ham, foi advertido pela comissão independente da FA por não colaborar com a investigação sobre manipulação de resultados, levando em conta saúde mental e ausência de interesse na segunda entrevista.
- A punição foi considerada branda, pois não houve evidências concretas de manipulação direta; em julho Paquetá havia sido absolvido das acusações que incluíam a possibilidade de receber cartões amarelos deliberadamente para influenciar apostas.
- A FA informou que 542 apostas foram feitas por 253 apostadores, com pelo menos 27 possivelmente relacionadas ao jogador.
- Fatores atenuantes incluíram que Paquetá respondeu a diversas perguntas sem comentar, seguindo orientação de advogados; também houve preocupação com a saúde mental e custos com advogados.
- O relatório de 314 páginas apontou conversas em salão de beleza no Rio de Janeiro, propriedade da mãe do jogador, como possível origem das apostas, e destacou inconsistências nas apostas sem indicar manipulação direta.
Lucas Paquetá, jogador do West Ham, foi advertido pela comissão independente da FA por não colaborar com a investigação sobre manipulação de resultados. A decisão, anunciada recentemente, levou em consideração a saúde mental do atleta e sua falta de interesse em participar de uma segunda entrevista.
A punição imposta foi considerada branda, pois a FA não conseguiu evidências concretas de manipulação direta. Em julho, Paquetá havia sido absolvido das acusações, que incluíam a possibilidade de que ele tivesse recebido cartões amarelos deliberadamente para influenciar apostas. O relatório da FA indicou que 542 apostas foram feitas por 253 apostadores, com pelo menos 27 possivelmente relacionadas ao jogador.
Fatores Atenuantes
A comissão destacou que Paquetá respondeu a diversas perguntas sem comentários, seguindo a orientação de seus advogados. A punição leve também se deveu à falta de interesse da FA em prosseguir com a investigação, além das preocupações com a saúde mental do jogador. O documento de 314 páginas que detalhou a investigação mencionou conversas em um salão de beleza no Rio de Janeiro, onde a mãe do jogador possui um estabelecimento, como um possível ponto de origem das apostas.
A comissão ressaltou que os dados de apostas não apresentavam indícios de manipulação, mas sim inconsistências que poderiam ser explicadas por informações privilegiadas ou dicas quentes. Além disso, o impacto da investigação sobre a saúde mental de Paquetá e os custos com advogados foram considerados relevantes na decisão final.
A situação de Paquetá continua a ser monitorada, especialmente em relação a possíveis impactos em transferências futuras e sua carreira no futebol.