- Em 2 de agosto de 2009, no Estádio Olímpico Monumental, o Grêmio goleou o Cruzeiro por 4 a 1 pela 16ª rodada do Brasileirão, após a eliminação na Libertadores.
- O Cruzeiro abriu o placar aos 40 minutos do primeiro tempo, com pênalti cobrado por Wellington Paulista; no segundo tempo, o Grêmio virou com Réver aos 13 minutos, Tcheco aos 19, Jonas aos 30 e Maxi López aos 43.
- Sob comando de Paulo Autuori, o time gaúcho mostrou reação forte e virou o momento emocional após a queda na Libertadores, consolidando uma sequência positiva na temporada.
- Destaques da partida incluíram Réver, Tcheco, Jonas, Maxi López, além do goleiro Victor e do lateral Fábio Santos, que tiveram papel essencial na vitória.
- A derrota emocional do Cruzeiro, ainda sob desgaste pela final da Libertadores, ficou associada ao revés no Olímpico, ajudando a definir a campanha dos two times naquela edição do Brasileirão.
No dia 2 de agosto de 2009, o Estádio Olímpico Monumental foi palco de um dos jogos mais memoráveis do Campeonato Brasileiro. Apenas 18 dias após a eliminação do Grêmio para o Cruzeiro na semifinal da Copa Libertadores, o time gaúcho se reencontrou com a vitória, goleando o rival por 4 a 1. A partida, válida pela 16ª rodada do Brasileirão, ficou marcada pela virada impressionante do Grêmio, que respondeu de forma contundente à pressão emocional da eliminação anterior.
O jogo começou com o Cruzeiro abrindo o placar aos 40 minutos do primeiro tempo, com um gol de pênalti marcado por Wellington Paulista. Contudo, na segunda etapa, o Grêmio, sob o comando do técnico Paulo Autuori, voltou determinado a mudar a história. Réver empatou aos 13 minutos, seguido por Tcheco, que virou o jogo aos 19. A pressão gremista continuou e, aos 30 minutos, Jonas ampliou a vantagem, com Maxi López fechando a conta aos 43 minutos.
Revanche Emocional
A vitória foi mais do que uma simples conquista de pontos; representou uma resposta emocional ao torcedor e um marco na trajetória do Grêmio naquele ano. O time, que vinha se reestruturando sob Autuori, demonstrou força e coletividade, com destaque para a atuação de jogadores como Tcheco e Réver. O triunfo consolidou uma sequência positiva para a equipe, que transformou o Olímpico em uma verdadeira fortaleza.
Por outro lado, o Cruzeiro, que havia se desgastado emocionalmente após a final da Libertadores contra o Estudiantes, não conseguiu manter o ritmo e sucumbiu à pressão gremista. A derrota foi um dos pontos baixos da campanha cruzeirense, que terminou apenas em quarto lugar no campeonato.
Personagens e Legado
O confronto ficou marcado por personagens icônicos. Além de Réver e Tcheco, o goleiro Victor e o lateral Fábio Santos também foram essenciais na construção da vitória. A partida é lembrada como uma “final da honra” para os gremistas, simbolizando a redenção de um elenco que buscava se afirmar após a queda na Libertadores.
A goleada não apenas trouxe alívio, mas também solidificou a identidade do Grêmio naquela temporada, estabelecendo um legado que perdura na memória dos torcedores.