- Belmonte afirmou que nunca houve a possibilidade de deixar o cargo; a declaração foi feita durante o lançamento do Campeonato Paulista de 2026, e a permanência depende da vontade do presidente Casares.
- O entorno tem tensão política, com rachas entre a diretoria; há críticas sobre vendas de jogadores e sobre o projeto de Cotia e o Fundo de Investimento em Participações (FIP); a eliminação na Copa Libertadores, após derrota para a LDU, agrava o desgaste.
- A política interna do São Paulo se intensifica com a proximidade das eleições de 2026; Casares não pode tentar a reeleição, e as conversas sobre sucessão começam em março, com definição de nomes prevista para junho.
- A cúpula do clube já sinaliza apoiar Casares na discussão de um candidato a sucessor; entre os nomes cotados está o CEO Marcio Carlomagno, que enfrenta resistências internas.
- O clube reforça a intenção de manter o foco nas demandas esportivas e administrativas durante o período de transição, em que a unidade da diretoria é considerada crucial para o futuro.
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, reafirmou que nunca houve a possibilidade de deixar seu cargo. A declaração foi feita durante o evento de lançamento do Campeonato Paulista de 2026, em meio a tensões políticas no clube. A relação entre Belmonte e o presidente Julio Casares tem sido marcada por rachas, mas o dirigente enfatizou que sua permanência depende exclusivamente da vontade de Casares.
Nos últimos meses, a diretoria enfrentou críticas por questões como vendas de jogadores e a gestão do projeto de Cotia, que inclui a criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP). A eliminação na Copa Libertadores, após derrota para a LDU, também contribuiu para o desgaste da gestão. Belmonte destacou que as decisões sobre sua permanência são do presidente, que o escolheu para o cargo.
Tensão Política e Sucessão
A política interna do São Paulo se intensifica com a aproximação das eleições presidenciais de 2026. Casares, reeleito em 2023, não pode concorrer novamente, o que gera discussões sobre seu sucessor. As conversas sobre a sucessão começarão em março, com definição de nomes prevista para junho.
A cúpula do clube já demonstrou apoio a Casares para discutir um candidato a sucessor. Entre os nomes cogitados, o CEO Marcio Carlomagno é visto como uma opção viável, apesar de resistências internas. A intenção é evitar que a disputa política prejudique o foco nas demandas esportivas e administrativas do São Paulo.
A situação atual reflete um momento de transição, onde a unidade da diretoria será crucial para o futuro do clube, enquanto os debates sobre a sucessão se intensificam.