- O CORI solicitou o cancelamento da reunião marcada para 24 de novembro de 2025, na qual seria votado o anteprojeto de reforma do estatuto do Corinthians, alegando irregularidades no processo e defendendo análise mais cuidadosa sobre a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
- A entidade afirmou que, apesar de favorável às mudanças, as questões identificadas exigem debate mais aprofundado e encontros com os idealizadores das propostas para discutir de forma democrática.
- A reunião deve ser cancelada para que análises detalhadas sejam feitas, conforme a legislação vigente, segundo o CORI.
- O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, criticou a posição do CORI, dizendo que a reforma já era meta desde fevereiro de 2024 e que a intervenção foi tardia e pouco construtiva.
- Entre as mudanças propostas estão o direito ao voto para membros do programa Fiel Torcedor e a cassação do mandato de conselheiros que faltarem a três reuniões.
O CORI (Conselho de Orientação) solicitou o cancelamento da reunião marcada para 24 de novembro de 2025, onde seria votado o anteprojeto de reforma do estatuto do Corinthians. A entidade apontou irregularidades no processo e defendeu uma análise mais cuidadosa das propostas, especialmente sobre a possível transformação do clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Em nota, o CORI expressou que, apesar de ser favorável às mudanças, considera que as ilegalidades identificadas exigem um debate mais aprofundado. O órgão ressaltou a importância de encontros com os idealizadores das propostas para discutir as questões de forma democrática e construtiva. A reunião deve ser cancelada para que análises detalhadas sejam feitas sobre as alterações propostas, conforme a legislação vigente.
Reação do Conselho Deliberativo
O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, criticou a posição do CORI. Ele afirmou que a reforma do estatuto foi definida como uma meta desde fevereiro de 2024 e que causa estranhamento a falta de propostas do CORI durante todo o processo. Tuma Júnior classificou a intervenção do CORI como tardia e pouco construtiva, afirmando que o processo de reforma foi aberto a todos os corinthianos interessados.
O presidente destacou que o CORI poderia ter contribuído com sugestões ao invés de apenas criticar. Ele mencionou que as principais mudanças propostas incluem o direito ao voto para membros do programa Fiel Torcedor e a cassação do mandato de conselheiros que faltarem a três reuniões. A situação continua a gerar discussões acaloradas entre as partes envolvidas, refletindo a complexidade da governança do clube.