- O Brasileirão de 2025, até a 33ª rodada, teve 216 revisões do VAR, frente a 158 em 2024, com 160 mudanças de resultado em pênaltis, cartões e gols.
- Dessas 216 revisões, 28 decisões foram mantidas pela arbitragem de campo e 24 foram confirmadas após a revisão.
- As principais razões para as alterações foram pênaltis (82), cartões vermelhos (55) e impedimentos (46), com sete casos de validação ou anulação de gols.
- O Protocolo do VAR determina intervenções em situações de erro claro, como gols, pênalti e cartões diretos; o árbitro de vídeo deve comunicar as ocorrências ao árbitro central.
- O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, diz que é um período de transição, com a nova geração treinada com a tecnologia devendo promover mudanças futuras, em comparação à formação anterior ao VAR.
A edição de 2025 do Brasileirão registra um aumento significativo nas intervenções do VAR. Até a 33ª rodada, foram contabilizadas 216 revisões, superando o total de 158 intervenções do ano anterior. O levantamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revela que 160 decisões foram alteradas, incluindo pênaltis, cartões e gols, evidenciando uma tendência crescente na utilização da tecnologia na arbitragem.
Dentre as 216 revisões, apenas 28 decisões mantiveram a escolha do árbitro de campo, enquanto 24 foram confirmadas após revisão. As principais razões para as mudanças foram pênaltis, com 82 ocorrências, seguidos por cartões vermelhos (55) e impedimentos (46). Além disso, houve sete casos de validação ou anulação de gols.
Critérios de Interferência
O Protocolo do VAR estabelece que as intervenções devem ocorrer em situações de erro claro, como em lances de gol, pênalti e cartões vermelhos diretos. O árbitro de vídeo é responsável por comunicar ao árbitro central as ocorrências que necessitam de revisão, seguindo as diretrizes da FIFA.
Rodrigo Cintra, presidente da comissão de arbitragem da CBF, destaca que a arbitragem brasileira enfrenta um período de transição. Ele afirma que a adaptação à tecnologia é um desafio, especialmente para árbitros formados em uma era anterior ao VAR. A nova geração, que já está sendo treinada com a tecnologia, deverá trazer mudanças significativas no futuro.
Desafios e Expectativas
Apesar das dificuldades atuais, Cintra acredita que a evolução será gradual. A próxima geração de árbitros, que já se familiariza com o VAR, pode transformar a arbitragem no Brasil. Ele compara essa transição à formação de pilotos de avião, onde a precisão e o cumprimento de protocolos são essenciais.
O cenário atual do VAR no Brasileirão 2025 reflete a crescente dependência da tecnologia no futebol, com impactos diretos nas decisões de campo e na condução das partidas.