- A 5ª Comissão Disciplinar do STJD absolveu Dorival Júnior, Fabinho Soldado e Osmar Stábile em processo envolvendo reclamações sobre a atuação da arbitragem no empate entre Corinthians e Internacional.
- A decisão ocorreu nesta terça-feira (25) e seguiu o voto do relator, Ramon Rocha Santos, que considerou a denúncia improcedente com base na súmula da partida.
- A acusação, prevista no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, não teve condutas individualizadas comprovadas pelos auditores.
- No jogo, o Internacional empatou aos minutos finais com Carbonero após pênalti marcado por Rodrigo José Pereira de Lima, motivo de críticas do Corinthians à arbitragem.
- Também foram julgados e absolvidos os dirigentes do Internacional Alessandro Barcelos, D’Alessandro, Juan Romanazzi e Jorge Oliveira Filho.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu Dorival Júnior, Fabinho Soldado e Osmar Stábile em relação às reclamações sobre a arbitragem no empate de 1 a 1 entre Corinthians e Internacional, no início de outubro. A decisão foi anunciada na manhã desta terça-feira (25) pela 5ª Comissão Disciplinar. A acusação, prevista no artigo 258 do CBJD, foi considerada improcedente com base na súmula apresentada pelo árbitro Rodrigo José Pereira de Lima.
Segundo a defesa, não houve individualização de condutas dos acusados na súmula nem prova suficiente de desrespeito aos árbitros. O voto do relator, Ramon Rocha Santos, foi acompanhado por todos os auditores da comissão, que entenderam não haver elementos para responsabilizar as partes envolvidas.
Dorival Júnior justificou que houve manifestação emocional durante o jogo, mas afirmou que não houve intenção de desrespeito. Fabinho Soldado alegou que entrou em campo apenas para acalmar os ânimos, evitando que a situação se agravasse. Osmar Stábile, presidente do clube, também respondeu aos questionamentos sem alteração no mérito da denúncia.
Entre os réus julgados estavam ainda representantes do Internacional: Alessandro Barcelos (presidente), D’Alessandro (diretor de futebol), Juan Románazzi (técnico de desempenho) e Jorge Oliveira Filho (vice-presidente jurídico). Todos foram absolvidos pela mesma análise.
O caso envolve o gol de empate marcado por Carbonero nos minutos finais, após decisão de pênalti marcada por Lima. A 5ª Comissão Disciplinar avaliou se houve conduta inadequada diante da atuação da arbitragem, sem identificação de condutas específicas dos acusados que justificassem punição.