06 de jul 2025
Federação critica postura de atleta e destaca importância da profissionalização
Steve Dainton critica Hugo Calderano por falha na obtenção de visto e destaca a importância do planejamento profissional no esporte.

Foto: Reprodução
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Steve Dainton, CEO da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), criticou Hugo Calderano após o atleta brasileiro não conseguir participar do WTT Grand Smash em Las Vegas devido a problemas com seu visto. A ausência de Calderano, atualmente o terceiro no ranking mundial, foi atribuída a uma viagem a Cuba em 2023, que complicou sua elegibilidade para o programa de isenção de vistos dos Estados Unidos.
Dainton expressou sua decepção em entrevista ao site oficial do torneio, afirmando que ser profissional exige mais do que apenas desempenho nas competições. Ele destacou que os jogadores devem se preparar com antecedência para questões burocráticas, como a obtenção de vistos. "Aqueles que se planejaram adequadamente não tiveram grandes problemas", disse o CEO.
Após ser impedido de embarcar, a assessoria de Calderano informou que ele tentou, sem sucesso, obter um visto emergencial. O atleta buscou ajuda da Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT) e do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC), mas não conseguiu agendar uma entrevista consular a tempo. A burocracia foi um fator determinante para sua ausência no torneio.
Calderano, que possui cidadania portuguesa, preencheu um formulário necessário para entrar nos Estados Unidos, mas sua viagem a Cuba o tornou inelegível para a isenção de visto. Segundo a Lei de Melhoria do Programa de Isenção de Visto e Prevenção de Viagens Terroristas de 2015, quem visita Cuba após 2021 não pode entrar no país sem visto. O Grand Smash é um dos principais torneios do Circuito Mundial de Tênis de Mesa, e a falta do brasileiro é sentida tanto por sua equipe quanto pelos organizadores.


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