- Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, criticou as políticas da Women’s Tennis Association (WTA) sobre apoio a tenistas mães.
- Em entrevista ao Financial Times, ela destacou as dificuldades enfrentadas ao tentar retornar ao circuito após a gravidez, ocorrida em julho de 2023.
- Osaka afirmou que a WTA não compreende adequadamente os desafios que as mães enfrentam, pedindo mais suporte para priorizar o bem-estar delas.
- A tenista anunciou um documentário que abordará as dificuldades de ser mãe e atleta, descrevendo-o como uma carta para sua filha.
- O documentário visa inspirar mães em diversas áreas, não se limitando apenas ao universo do tênis.
Nova York (EUA) – A tenista japonesa Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, expressou sua insatisfação com as políticas da WTA em relação ao apoio a tenistas que são mães. Em entrevista ao Financial Times, Osaka, que se tornou mãe em julho de 2023, destacou as dificuldades que enfrentou ao tentar retornar ao circuito após a gravidez.
A atleta de 24 anos afirmou que a WTA não tem demonstrado compreensão adequada dos desafios que as mães enfrentam ao voltar a competir. “Acredito que a WTA não deu às mães o benefício da dúvida para priorizar seu bem-estar”, disse Osaka, enfatizando a necessidade de um comprometimento real da organização. Ela mencionou que, em algumas ocasiões, não teve o suporte necessário para ganhar ritmo antes de grandes torneios.
Osaka também ressaltou que a estrutura dos torneios pode dificultar o retorno das mães ao esporte. “Foi só no ano passado que percebi completamente o quão difícil pode ser voltar a competir depois de uma gravidez,” comentou. Para abordar essas questões, a tenista anunciou um documentário que pretende mostrar as reais dificuldades de ser mãe e atleta profissional.
“Fiz esse documentário como uma carta para minha filha,” explicou. A obra não se limita ao universo do tênis, mas busca inspirar mães em diversas áreas. “Espero que sirva de inspiração para qualquer mãe, em qualquer função que escolherem,” concluiu Osaka.