- Israel está fora do Mundial de Ginástica, que ocorre em Jacarta, Indonésia, entre 19 e 25 de outubro, após a Corte Arbitral do Esporte (CAS) negar o recurso da federação israelense nesta terça-feira, 14.
- O governo da Indonésia não reconhece diplomáticamente Israel, o que impediu a entrada dos seis ginastas inscritos, incluindo Artem Dolgopyat e Eyal Indig.
- A federação israelense pediu ao CAS, em duas frentes, a anulação da decisão da Federação Internacional de Ginástica (FIG) e a garantia de participação; ambos os pedidos foram negados, com o segundo ainda em análise.
- O CAS informou que o primeiro pedido foi encerrado por falta de jurisdição, e que não houve atendimento a medidas provisórias urgentes no segundo pedido.
- Em contexto internacional, a Indonésia não reconhece Israel desde 1962, e houve episódios anteriores de polêmica esportiva; FIFA e UEFA não baniram Israel, citando questões geopolíticas.
Israel está fora do Mundial de Ginástica que ocorrerá em Jacarta, na Indonésia, entre os dias 19 e 25 de outubro. A Corte Arbitral do Esporte (CAS) negou nesta terça-feira (14) o recurso da federação israelense que pedia a mudança de sede ou o cancelamento da competição. A decisão se deu após o governo indonésio negar os vistos para os seis atletas inscritos.
Os ginastas israelenses, incluindo nomes como Artem Dolgopyat e Eyal Indig, não poderão competir devido à recusa do governo da Indonésia em reconhecer diplomaticamente Israel. A federação israelense havia protocolado dois pedidos ao CAS: um para anular a decisão da Federação Internacional de Ginástica (FIG) e outro para garantir a participação dos atletas. Ambos foram rejeitados.
Decisão do CAS
O CAS informou que o primeiro pedido foi encerrado por falta de jurisdição, enquanto o segundo segue em análise. A entidade destacou que a solicitação de medidas provisórias urgentes não pôde ser atendida. A Indonésia, que não reconhece Israel desde 1962, já havia se envolvido em polêmicas anteriores, como a perda do direito de sediar a Copa do Mundo Sub-20 de futebol em 2023 por razões semelhantes.
A situação ocorre em um contexto de crescente pressão internacional para que Israel seja excluído de competições esportivas. Recentemente, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, defendeu a proibição de Israel em eventos internacionais, comparando a situação com as sanções à Rússia. A FIFA e a UEFA, no entanto, não atenderam a pedidos de banimento de Israel, citando questões geopolíticas em andamento.