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Guia explica como funcionam as notas da ginástica artística no Mundial

Jacarta define bonificação de 0,20 no salto se dois saltos diferentes e maior peso aos elementos no solo, com recurso avaliado por júri superior com vídeo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Júlia Soares durante treino de pódio em Jacarta (Foto: Melogym/ CBG)
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  • A partir de domingo, 19 de outubro de 2025, Jacarta será o palco do Mundial de Ginástica Artística, com foco no individual geral e por aparelhos; equipes não disputam medalhas, e cada país pode inscrever até quatro atletas femininos e seis masculinos, com no máximo três competindo em cada aparelho.
  • Os 24 melhores ginastas que disputarem todos os aparelhos avançarão ao individual geral; as finais por aparelhos serão dos oito melhores de cada categoria, limitados a dois por federação; para o salto, é exigido que os atletas apresentem dois saltos diferentes para chegar à final.
  • Novas regras para o ciclo 2025–2028: bonificação de 0,20 pontos no salto se o atleta realizar dois saltos em direções diferentes; no solo, os elementos artísticos terão peso maior na nota de partida.
  • A pontuação continua com dois painéis de árbitros, que avaliam dificuldade e execução; a nota de dificuldade considera os oito elementos mais difíceis executados, enquanto a nota de execução começa em 10 e sofre deduções por erros.
  • Recursos contra decisões serão analisados por um júri superior com uso de vídeo; se o recurso for indeferido, a federação nacional paga uma taxa à Federação Internacional de Ginástica; destacam-se a precisão e a complexidade dos critérios.

A partir de domingo, 19 de outubro de 2025, Jacarta, na Indonésia, será o palco do Mundial de Ginástica Artística. A competição, que atrai grande público, terá um formato focado no individual geral e por aparelhos, sem disputas por equipes. Cada país poderá inscrever até quatro atletas femininos e seis masculinos, com um máximo de três competindo em cada aparelho.

Os 24 melhores ginastas que competirem em todos os aparelhos avançarão para a disputa do individual geral, enquanto as finais por aparelhos contarão com os oito melhores de cada categoria, também limitados a dois por federação. Um aspecto único do Mundial será a exigência de que os atletas realizem dois saltos diferentes para se qualificarem na final do salto.

Novas Regras e Pontuação

O código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG) foi atualizado para o ciclo olímpico de 2025 a 2028. Uma das principais mudanças é a bonificação de 0,20 pontos no salto, caso o atleta execute dois saltos em direções distintas. Além disso, os elementos artísticos no solo ganharão maior peso na avaliação, permitindo que os ginastas aumentem sua nota de partida.

Gabriel Lincon, juiz internacional da modalidade, explica que as notas são compostas por dois painéis de árbitros, que avaliam a dificuldade e a execução. A nota de dificuldade considera os oito elementos mais difíceis executados, enquanto a nota de execução, que começa em 10, sofre deduções por erros, como quedas ou desequilíbrios.

Recursos e Análises

Os recursos para contestar decisões dos árbitros serão analisados por um júri superior, que utilizará vídeo para verificar as alegações. Caso um recurso seja indeferido, a federação nacional deverá pagar uma taxa à FIG. Lincon ressalta a importância da precisão na avaliação, uma vez que erros podem ocorrer devido à complexidade dos critérios.

O Mundial de Jacarta promete ser um evento emocionante, com atletas buscando a perfeição em suas performances e adaptando-se às novas regras que visam não apenas a competitividade, mas também a segurança dos atletas.

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